Um estudo recente liderado pelo neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, PhD, lança luz sobre um fenômeno preocupante: a prevalência de personalidades dramáticas na sociedade brasileira e sua relação com a ansiedade generalizada. A pesquisa, conduzida no Centro de Pesquisa e Análises Heráclito (CPAH) em conjunto com o Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, foi publicada na revista “Ciência Latina Revista Científica Multidisciplinar”.
O estudo explora os traços de personalidade que se manifestam em comportamentos como narcisismo, negação, histeria e busca incessante por atenção. Essas características, segundo o Dr. Abreu, são intensificadas pela ansiedade, que já é considerada um problema de saúde pública no Brasil.
A pesquisa aponta que a busca por felicidade e reconhecimento social, impulsionada pelas redes sociais e pela cultura contemporânea, tem levado a um aumento da ansiedade e a uma busca incessante por liberação de neurotransmissores ligados ao prazer, como a dopamina. Essa dinâmica, por sua vez, pode desencadear distúrbios e síndromes que não são necessariamente de origem genética, mas que podem ser transmitidos culturalmente de geração em geração.
O Dr. Abreu alerta para as consequências dessa “era das personalidades dramáticas”, que incluem o aumento da ansiedade, a disseminação de notícias falsas, a falta de empatia e a polarização social. O estudo destaca a necessidade de terapias que abordem a relação entre genética, comportamento e personalidade, como a neuroterapia e a psicoconstrução, e a importância de mudanças na educação e na cultura para proteger o futuro da sociedade.
Em suma, a pesquisa do Dr. Abreu oferece uma análise profunda e preocupante do estado atual da sociedade brasileira, destacando a necessidade de ações para promover a saúde mental e o bem-estar coletivo.