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Home Ciência

Um simples sinal negativo pode explicar por que 95% do Universo está a desaparecer

6 de Dezembro de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Um simples sinal negativo pode explicar por que 95% do Universo está a desaparecer
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ESA / XMM-Newton / J-T. Li (Universidade de Michigan) / SDSS

Uma equipa de cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, pode ter resolvido um dos maiores mistérios da Física moderna ao unificar a matéria escura com a energia escura num só fenómeno – um fluído de “massa negativa” -, que pode explicar por que motivo está o Universo a desaparecer.

No modelo atual e mais aceite da Cosmologia (LambdaCDM), a matéria escura e a energia escura constituem, no total, mais de 95% do Universo. No entanto, e apesar da sua forte presença no Universo, nada se sabe sobre as suas propriedades físicas. A matéria escura só interage gravitacionalmente, ou seja, tudo o que sabemos sobre este fenómeno é fruto dos seus efeitos gravitacionais com a matéria observável, como as estrelas ou galáxias.

A nova teoria, que reconhece desde logo que nenhum dos conceitos de massa negativa ou de criação de massa são novos, oferece uma nova explicação baseada na sua combinação, sugerindo que se empurramos uma massa negativa, esta acelera na nossa direção (ou seja, no sentido inverso) – hipótese que pode ainda validar um teoria traçadas por Einstein há um século.

De acordo com o artigo, recentemente publicado na revista científica Astronomy Astrophysics, estes conceitos não conseguem, individualmente, explicar as observações astrofísicas modernas contudo, a sua combinação pode ser uma solução.

“Agora acreditamos que tanto a matéria escura como a energia escura podem ser unificadas num fluído que tem uma espécie de ‘gravidade negativa’, repelindo assim todo o material à sua volta. Embora esta seja uma questão peculiar para nós, sugere que o nosso cosmo é simétrico, tanto em qualidades positivas como negativas”, explicou Jamie Farnes, do Centro de Investigação Eletrónica do Departamento de Ciências da Engenharia de Oxfort, citado pela agência Europa Press.

Anteriormente, a existência de matéria negativa havia sido descartada, uma vez que se acreditava que este material se tornava menos denso à medida que o Universo se expandia, o que vai em sentido oposto às observações que demonstram que a energia escura não é diluída com o passar do tempo.

Porém, o novo estudo de Farnes adiciona uma nova variável, aplicando o “tensor de criação”, tal como é descrito no artigo, que permite a criação contínua de massas negativas. Com isto, o cientista argumenta que quando mais e mais massas negativas se formam continuamente, esta massa negativa não se dissolve durante a expansão do cosmos. De facto, o fluído parece assemelhar-se à energia escura.

A nova teoria fornece ainda as primeiras previsões corretas sobre o comportamento dos halos de matéria escura. A maioria das galáxias gira tão rapidamente que deviam dilacerar-se com esse movimento, sugerindo que existe um halo invisível de matéria escura que as mantém juntas, de acordo com Farnes.

A investigação recorreu a simulações computorizadas das propriedades de massa negativa, prevendo a formação de halos de matéria escura, tal como já tinha sido inferido pelas observações que recorrem a radiotelescópios modernos.

O “grande erro” de Einstein pode ter previsto a matéria negativa

Há 100 anos, Albert Einstein deu o primeiro sinal de que poderia existir um Universo “sombrio”, quando descobriu um parâmetro nas suas equações – a “constante cosmológica” – que agora sabemos ser sinónimo de energia escura.

Observações astrofísicas modernas mostram que a constante de Einstein, que o próprio considerou ser o seu “grande erro”, é, na verdade, um fenómeno real. Em anotações datadas de 1918, o físico postulou ser necessária uma modificação na teoria “para que o espaço vazio assuma o papel da gravidade das massas negativas que estão distribuídas por todo o espaço interestelar”.

Apesar de não se mostrar muito satisfeito com a constante, é muito provável que Einstein tivesse já previsto um Universo repleto de massas negativas.

“As abordagens anteriores para combinar a energia escura e a matéria escura têm tentado modificar a teoria da Relatividade Geral de Einstein, o que é incrivelmente desafiador. A nova abordagem pega em duas ideias antigas que são conhecidas por serem compatíveis com a teoria de Einstein – massas negativas e criação de matéria – e combina-as”, explicou o cientista.

“O resultado pode ser muito bonito: a energia escura e a matéria escura podem unificar-se numa só substância, e ambos os efeitos podem explicar-se simplesmente como uma massa de matéria positiva a navegar num mar de massas negativas“, sustentou.

A prova teoria de Farnes surgirá a partir de testes que são futuramente realizados com o radiotelescópio Square Kilometer Array (SKA), projeto internacional que visa construir o maior telescópio do mundo, no qual a Universidade de Oxford participa.

Apesar de reconhecer que há ainda problemas teóricos e simulações computacionais que precisam de trabalho, e tendo também em conta que o modelo do LambdaCDM tem uma vantagem de quase 30 anos, Farnes está “ansioso” para ver se esta versão estendida do LambdaCDM pode coincidir com outros testes observacionais do nosso Universo.

“Se for real, sugiro que os 95% perdidos do cosmos tivessem uma solução estética: esquecemo-nos de incluir um simples sinal negativo“, rematou o cientista.

Tags: AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaçoUniverso
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