Depois de aprovados pelo Executivo Municipal, liderado por Gonçalo Rocha, os documentos relativos à “ Prestação de Contas “ da Câmara Municipal de Castelo de Paiva referente ao ano de 2019, foram também validados, por maioria, na recente sessão da Assembleia Municipal, presidida por Gouveia Coelho.
No documento, agora aprovado, destaca-se que o facto de ter sido conseguida uma redução da dívida municipal em aproximadamente 700 mil euros, sendo que, a taxa de execução da receita situa-se nos 63 % e a da despesa nos 60 %, sendo que o saldo da gerência é de 663 euros, o que foi apontado por Gonçalo Rocha como uma vitória em matéria de controlo de endividamento autárquico.
Sobre a execução de apenas 60% da despesa de capital, tal ficou a dever-se ao facto de algumas obras importantes para o concelho, cuja previsão de início era em 2019, só puderam avançar em 2020, após a verificação de alguns atrasos na aprovação das candidaturas, condicionando o inicio de empreitadas importantes para o desenvolvimento do concelho.
No que se refere à receita, o grau de execução da receita corrente foi de 70 % e a de capital foi de 54 % totalizando o grau da receita em 62% “ o que demonstra que o orçamento municipal para o ano de 2019 foi um orçamento realista, adequado às necessidades e realidades concelhias, tendo sempre presente, como não podia deixar de ser, a situação financeira do município, a qual, não sendo favorável, não é, como já se pretendeu fazer crer, impeditiva de realizar investimento e de fazer obra”, destaca o edil local, referindo o documento agora apresentado.
As despesas pagas no exercício em análise foram no valor de 16.444.476 euros, enquanto a receita arrecadada e cobrada apresentou um valor total de 17,107,758,27 euros, e desta forma, o saldo de gerência orçamental deste ano em análise foi de 663 mil euros.
A finalizar, o resultado líquido do ano de 2019 foi de 804 mil euros, “ demonstrando assim que todas as premissas do orçamento do ano em causa foram cumpridas, lançando bases para um maior investimento no futuro ao mesmo tempo que se assegura a segurança financeira municipal, sem menosprezar o investimento possível e necessário, bem como a importância que se tem dado à área social.
Em 2009, o prazo médio de pagamento da edilidade paivense era de 515 dias, mas o actual Executivo Municipal tem conseguido reduzir esse prazo e, no encerramento do exercício de 2019, esse período está fixado nos 94 dias, sendo que, a autarquia conseguiu já em Fevereiro deste ano ultrapassar esse atraso.
Por outro lado e atendendo à complexa e difícil situação que estamos a viver, em matéria de apoio social, na mesma reunião do Executivo Municipal, o presidente da edilidade Gonçalo Rocha, realçou as medidas já anunciadas de apoio à população e empresas do concelho nesta altura difícil de combate à pandemia do vírus COVID19, afirmando que, “ a CM fará tudo que estiver ao seu alcance para ajudar os paivenses a ultrapassar esta crise e para os ajudar neste difícil período das nossas vidas ”.