Segundo os cientistas políticos James Q. Wilson e George L. Kelling, a manutenção urbana é importante para a manutenção da própria ordem pública. Especialistas em criminologia, os mesmos lançaram uma teoria que aponta o vandalismo e a ausência de manutenção com a piora dos índices sociais e de segurança pública. Tal teoria chama-se “a teoria das janelas quebradas”. E em que isto aplica-se a Castelo de Paiva e as paragens de autocarro?
A teoria das janelas quebradas sumariza-se na ideia de que, se uma janela de um edifício for quebrada e logo não receber reparo, a tendência é que passem a arremessar pedras nas outras janelas e posteriormente passem a ocupar o edifício e destruí-lo.
Há quem reprove, assim como há quem aprove, a degradação do imobiliário urbano em prol de uma alegada rebeldia social. As opiniões e motivos divergem.
Apesar do evidente zêlo que todos os moradores do concelho procuram ter com suas propriedades e vias públicas adjacentes as mesmas, e de acções da CM de Castelo de Paiva, que procuram conscientizar os moradores a cuidar da pintura externa e manutenção de suas casas e muros, o que se vê nas ruas no que refere-se ao património público nem sempre tem o mesmo rigor de tais iniciativas voltadas à propriedade privada.
Após o caso das couves plantadas nos buracos das vias públicas no concelho de Castelo de Paiva, o que se vê agora são paragens de autocarro vandalizadas, sem que haja a devida manutenção.
O Jornal Paivense constatou e fotografou tal desmazelo citado na notícia, frente a Escola Secundária de Castelo de Paiva, e o que se vê divide opiniões. O que vos parece, caro leitor? Deixe sua opinião.