A Associação da União de Guardas (AUG/GNR), com sede no concelho de Marco de Canaveses, tem intensificado os seus esforços na defesa dos direitos dos militares da Guarda Nacional Republicana, destacando-se como a única associação profissional desta força de segurança em Portugal. Liderada por figuras como Josias Alves, presidente da Direção Nacional, e Hélder Amorim, presidente do Conselho Fiscal, a associação tem como lema “Dignidade, Respeito e Dedicação” e tem procurado promover melhores condições de trabalho e maior reconhecimento para os profissionais da GNR. Nos últimos meses, a AUG/GNR tem dado prioridade à luta pela equiparação do suplemento de missão dos militares da GNR aos valores atribuídos a outras forças de segurança, como a Polícia Judiciária. Esta reivindicação foi levada a diversos grupos parlamentares, incluindo o PSD, Chega, CDS-PP e outros partidos, com propostas concretas para aumentar gradualmente o valor do suplemento até atingir os 700 euros em 2028. Entre as alternativas apresentadas está a suspensão de determinados serviços remunerados, como a segurança em eventos desportivos e culturais, de forma a canalizar recursos para o orçamento do Ministério da Administração Interna. A associação defende que a melhoria das condições financeiras dos militares não só trará benefícios diretos, mas também ajudará a reduzir o stress operacional, o cansaço extremo e os índices de suicídio que têm afetado os profissionais da GNR. Além disso, a AUG/GNR sublinha a importância de um tratamento mais humano e digno, tanto no ambiente de trabalho como na interação dos militares com a sociedade civil, promovendo um serviço mais eficaz e respeitoso. No âmbito do diálogo com o Governo, representantes da AUG/GNR reuniram-se com o Ministério da Administração Interna e outras entidades para discutir propostas de revisão do Estatuto dos Militares da GNR. Foi também apresentada uma proposta ao presidente da Assembleia da República para aquisição de equipamentos e melhorias nas infraestruturas, visando garantir melhores condições de trabalho para os militares. A associação reforçou ainda a necessidade de medidas urgentes para proteger os militares contra agressões e situações de risco, relembrando casos recentes que evidenciam a vulnerabilidade dos profissionais em serviço. Este trabalho de sensibilização e reivindicação culminará numa nova reunião com o Ministério da Administração Interna, agendada para janeiro de 2025, onde serão discutidas estratégias para regulamentar o Estatuto dos Militares da GNR e implementar as mudanças propostas. A AUG/GNR reafirma o seu compromisso com a defesa da dignidade e do respeito pelos militares, considerando que a valorização dos profissionais é essencial não apenas para a sua segurança e bem-estar, mas também para garantir um serviço de qualidade à sociedade portuguesa.
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