Esta sexta-feira (4) O Bloco de Esquerda (BE) perguntou ao Governo acerca da combustão que se observa há mais de um ano nas escombreiras das antigas minas do Pejão, em Castelo de Paiva.
O deputado Moisés Ferreira, eleito pelo distrito de Aveiro, dirigiu-se ao ministro da economia e quis saber as medidas tomadas “para que, no mínimo, se dupliquem os meios no terreno, de forma a conseguir uma extinção do incêndio mais rápida e com menos consequências para a população” e porque não “foram alocados mais meios logo no início das operações”.
“Desde os incêndios de outubro de 2017 que nesta zona continua a lavrar um incêndio subterrâneo que vai consumindo resíduos de carvão. São cerca de 180 mil metros cúbicos de material em combustão, com vários metros de profundidade e a temperaturas que atingem e em alguns casos ultrapassam os 700 graus centígrados”, recorda o deputado.
Moisés Ferreira reafirma que a situação deveria ter maior atenção do Governo: “a emissão de gases e a dispersão de cinzas provenientes da combustão pode ter impactos na saúde da população”.
O Bloco de Esquerda pergunta também a razão pela qual a empresa responsável pela operação (Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A.) “não atuou no local logo a seguir aos incêndios de outubro de 2017 e para quando prevê aquela empresa estatal que o incêndio em causa estará extinto”.
A população de Castelo de Paiva aguarda por respostas e acções.