O Orçamento do Estado para 2021 prevê um gasto de 50 milhões de euros com o BPN para o próximo ano. O banco já abriu um rombo de mais de 4,2 mil milhões de euros nas contas públicas.
Ainda que tenha sido nacionalizado em 2008, o Banco Português de Negócios (BPN) ainda continua a dar prejuízo ao Estado. O Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) adianta que a “reprivatização do BPN” vai custar 50 milhões de euros às contas públicas no próximo ano, escreve a TSF.
De acordo com o Tribunal de Contas, o banco já abriu rombo de mais de 4,2 mil milhões de euros nas contas públicas. Este ano, custou 40,8 milhões, lê-se no OE2021.
Na altura em que o banco foi nacionalizado, o então primeiro-ministro José Sócrates disse que não iria trazer prejuízo aos contribuintes. Foram precisos apenas quatro anos para que o Estado voltasse a privatizar o banco, vendendo-o ao Banco BIC por 40 milhões de euros.
O Estado retirou os ativos problemáticos, criando para o efeito três veículos financeiros – a Parvalorem, a Parparticipadas e a Parups, explica a rádio.
O relatório que acompanha a proposta orçamental, hoje entregue na Assembleia da República, prevê ainda que no próximo ano o Estado recupere 63 milhões de euros relativos a créditos do Banco Privado Português (BPP).
Fonte: ZAP