O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que os casos ativos de Covid-19 devem ser registrados no Brasil até 2021.
“Como essa epidemia ainda vai durar alguns meses e seguramente atravessaremos o ano com casos ativos, então, a vacina será muito útil nesse sentido”, afirmou Covas
Ainda segundo o mesma especialista a vacina, numa primeira fase deverá excluir todos aqueles que já estiveram expostos ao vírus e tendo o seu foco naqueles que nunca entraram em contacto com a doença. Desta forma, o programa de vacinação deve seguir o mesmo modelo do programa de vacinação contra a gripe numa fase posterior.
“Imagino que com o nível de prevalência que nós temos hoje isso não chegaria a mais de 80 milhões [doses]. Uma boa parcela da população lá no começo do ano já teria sido acometida pela infecção”, afirmou Covas.”Até pode vacinar, não necessariamente necessita. Num primeiro momento (de vacinação), aqueles que não tiveram a infecção e, num segundo momento, aqueles que tiveram. Vamos acompanhar. Obviamente o indivíduo que já teve a infecção tem uma proteção natural, existe uma certa dúvida de isso é protetor, por quanto tempo, mas já existe essa proteção.”