Apesar do conflito laboral na Caixa Geral de Depósitos, causado depois de a administração de Paulo Macedo ter denunciado o Acordo de Empresa, nem o Governo nem Bruxelas bloquearam a distribuição de prémios de desempenho aos trabalhadores.
De acordo com o jornal Público, que avança a notícia nesta quarta-feira, as autoridades nacionais e europeias deram luz verde à distribuição dos bónus, ao abrigo do princípio de que o banco deverá operar no mercado em igualdade de circunstâncias com os seus concorrentes privados.
“A atribuição de bónus aos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos foi discutida entre o Governo e a Comissão Europeia, encontrando-se prevista no Plano Estratégico da CGD”, explicou fonte oficial do Ministério das Finanças em declarações ao diário.
Os prémios do banco do estado serão distribuído em setembro e deverão variar entre os 500 e os 3.000 euros, segundo avaliações das chefias, cumprimento de objetivos comerciais, assiduidade, entre outros parâmetros – e serão pagos com retroativos.
O bónus foi anunciado também pelo matutino na semana passada, enquanto decorrem as negociações salariais que continuam a dividir sindicatos e a administração sobre o Acordo de Empresa do banco, denunciado por Paulo Macedo há cerca de um mês.
Os funcionários da Caixa estiveram em greve contra a denúncia do Acordo de Empresa pela administração, que quer negociar condições menos vantajosas para os funcionários para controlar os custos salariais.
Fonte: ZAP