Entre 1 de março – quando se começaram a registar casos de covid-19 em Portugal – e 30 de agosto, as câmaras municipais do país gastaram mais de 30 milhões de euros no combate à pandemia.
O Diário de Notícias consultou 358 contratos divulgados no Portal Base, onde estão divulgados os contratos públicos do Estado, e chegou à conclusão que as câmaras municipais do país gastaram 30.601.097 de euros no combate à pandemia de covid-19.
De acordo com o DN, o Cascais foi o município que gastou mais, tendo investido 4.353.539,13 milhões de euros (14% do total). Segue-se Oeiras, que gastou 3.280.852,39 de euros, Lisboa com 3.341.083,6, Vila Nova de Gaia com 1.671.058 e o Porto com 1.326.947.
A maioria dos investimentos está ligada diretamente à área da saúde, como é o caso da compra de equipamentos de proteção individual e para hospitais, testes à covid-19 e contratação de serviços de limpeza e desinfeção.
Porém, há também contratos na área social, educativa, vigilância e divulgação das medidas de prevenção.
No início da pandemia, as câmaras adquirirtam computadores e serviços de internet móvel, uma vez que muitas pessoas tiveram de ficar em teletrabalho e como forma de diminuir as desigualdades no ensino.
Mafra e Vila Nova de Gaia celebraram contratos com empresas do setor alimentar para assegurar a continuidade das refeições para os alunos com Ação Social Escolar.
A maioria das câmaras contrataram serviços de alimentação para distribuir refeições a pessoas carenciadas ou isoladas que se estendem um pouco por todo o país.
As câmaras investiram igualmente em cartazes, panfletos, vídeos de informação à população sobre a doença e as medidas de restrição aplicadas.
Nos últimos vezes, há despesas de comunicação maiores nos municípios com praia que optaram por assinalar as normas no acesso às zonas balneares.
Fonte: ZAP