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Esta segunda-feira vão começar os primeiros testes a carros autónomos nas estradas portuguesas. A A9/CREL – Circular Regional Externa de Lisboa -, em Lisboa, servirá de teste para as fabricantes.
Em parceria com a Brisa e o Instituto Pedro Nunes, da Universidade de Coimbra, os testes com carros autónomos decorrem no âmbito do projeto europeu AUTOC-ITS.
O projeto AUTOC-ITS visa desenvolver soluções para veículos autónomos poderem circular nas estradas europeias e o desenvolvimento de serviços colaborativos de transporte inteligente.
Os dois sentidos da CREL, entre os nós da Pontinha (km10) e de Odivelas (km17), terão uma via própria durante os próximos quatro dias e estarão dentro de uma formação de veículos da GNR.
Segundo a Brisa, os testes terão início a meio da manhã e prolongar-se-ão até meio da tarde para evitar as horas de maior congestionamento.
Os testes aos carros autónomos incluem uma série de desafios previamente estipulados. De acordo com o Observador, entre os desafios propostos existem o piso escorregadio, veículos parados ou marcha lenta. Em caso de emergência, um condutor poderá intervir no carro autónomo.
Os carros autónomos terão como objetivo responder adequadamente a cada desafio, superando cada obstáculo em segurança, sem comprometer a segurança de qualquer indivíduo.
Caso este projeto siga em frente, a legislação rodoviária terá de ser modificada. Atualmente, essas leis baseiam-se nas legislações rodoviárias de 1949 e de 1968 que estabelecem que somente veículos com condutor podem circular nas vias.
Ao Dinheiro Vivo, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária afirmou “estar atenta aos necessários ajustes de legislação rodoviária que resultam da condução autónoma”.
Até ao final de 2020, Portugal irá investir 8,35 milhões de euros para colocar os veículos nas estradas a comunicarem entre si e com as infraestruturas.
Bruxelas enviará um apoio financeiro que chegará aos 50% do investimento para apoiar a evolução das estradas portuguesas. O projeto C-Roads irá funcionar em cerca de mil quilómetros da rede de estradas portuguesas.
Os objetivos deste projeto passa por acabar com os mortos nas estradas até 2050, reduzir as filas de trânsito e diminuir as emissões do transporte rodoviário.
Fonte: ZAP