O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente a 11 de fevereiro, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. Em Portugal, é assinalado através de ações que visam sensibilizar a sociedade civil para a necessidade de apoiar e ajudar todas as pessoas doentes.
A data foi instituída em 1992, pelo Papa João Paulo II e tem sido aproveitada tendo em vista a sensibilização da sociedade civil para as necessidades e direitos da pessoa doente.
“Cuidar do doente, cuidando das relações” é o grande desafio da mensagem do Papa Francisco para a celebração do XXXII Dia Mundial do Doente.
“O primeiro cuidado de que necessitamos na doença é uma proximidade cheia de compaixão e ternura. Por isso, cuidar do doente significa, antes de mais nada, cuidar das suas relações, de todas as suas relações: com Deus, com os outros – familiares, amigos, profissionais de saúde -, com a criação, consigo mesmo. É possível? Sim, é possível; e todos somos chamados a empenhar-nos para que tal aconteça. Olhemos para o ícone do Bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37), contemplemos a sua capacidade de parar e aproximar-se, a ternura com que trata as feridas do irmão que sofre”, refere o texto.
A mensagem recorda que “a condição dos doentes convida-nos a todos a abrandar os ritmos exasperados em que estamos imersos e a reentrar em nós mesmos” e pede que “cuidemos de quem sofre e está sozinho, porventura marginalizado e descartado”, recorda o Pe. Francisco Barbeira.
Numa altura em que todos os dias somos confrontados com situações confrangedoras relacionadas com as escalas de atendimento nas urgências dos hospitais e com a falta de médicos de família, um pouco por todo o país, é importante que os doentes não sejam esquecidos pois são eles a razão de ser dos equipamentos e instituições ligadas à saúde.
É evidente que não podemos esquecer o direito a melhores condições de vida de todos os que cuidam dos doentes, sejam eles auxiliares, enfermeiros ou médicos. A sociedade será mais justa se todos formos tratados na devida medida.
O Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa organizou mais uma vez a Eucaristia do Dia Mundial do Doente, celebrada pelo Pe. Hélder Barbosa, este sábado, dia 10 de fevereiro, pelas 16 horas, na Capela do Hospital Padre Américo.
Entre as ações dinamizadas, a Casa do Pessoal do Hospital Padre Américo – Vale do Sousa difundiu junto da comunidade associativa a Mensagem de Sua Santidade Papa Francisco para o XXXII Dia Mundial do Doente, partilhou conteúdos da Pastoral da Saúde.
Por sua vez, os Serviços e os Profissionais de Psicologia da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa relembraram a importância do doente ser visto como um todo, e não apenas em função da sua patologia, salientado também que deve ser tido sempre em consideração o impacto psicológico que as diversas doenças acarretam.
Não deve ser esquecido que o doente antes de tudo é uma pessoa, e não apenas um organismo que necessita de tratamento. É um ser total que possui família, cultura, crenças e valores, que tem um passado e um futuro.
Desta forma deixamos uma mensagem de força e esperança a todos aqueles que lutam contra alguma doença e congratulando todos os prestadores de cuidados de saúde que se dedicam, diariamente, aos seus doentes para que estes se sintam tratados com dignidade, respeito, atenção e qualidade, enalteceu Fernando Vieira, presidente da Direção da Casa do Pessoal.
No dia 11 de fevereiro celebrou-se também o Dia Europeu do 112, que é dedicado à sensibilização para o número único de emergência da União Europeia e ao reconhecimento do trabalho de todos aqueles que contribuem para os serviços de emergência. É um número que já faz parte da vida dos portugueses.
Sendo o Número Europeu de Emergência, está disponível também em Portugal, para todos aqueles que precisem de ajuda das autoridades, seja em situações de assaltos ou roubos, incêndios, acidentes ou doenças súbitas. “Utilize-o só em caso de emergência”, referiu Jorge Alberto Preto, presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Casa do Pessoal.
A Casa do Pessoal associou-se simbolicamente a ambas as efemérides e, promovendo a atividade física, convidou a comunidade associativa para o Desafio 5 Km, uma iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro que alerta a sociedade para a necessidade e garantia de acesso aos “cuidados mais justos” para todos. De bicicleta, a nadar, a correr, ou simplesmente a caminhar, contabilizando 5 quilómetros.
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