Robert Ross é professor de ciências políticas em Boston e analista no centro de estudos chineses da Universidade de Harvard.
Para o estudioso a China terá um grande ganho geopolítico no fim desta crise.
Apesar dos erros iniciais e de terem escondido a verdadeira dimensão da crise pandémica, a China apresenta-se numa segunda fase como um salvador.
Segundo o investigador esta crise será uma forma ágil e rápida de propaganda do que a China se quer tornar no século XXI. Para Ross a China quer ser “o país que resolve tudo e aquele a quem todos podem recorrer em caso de necessidade”. Posição essa que a desmarca em relação ao seu concorrente direto, os Estados Unidos que não têm conseguido gerir a crise pandémica interna nem dar suporte internacional.
Ainda segundo Ross, a China sairá primeiro da crise económica o que lhe dará uma vantagem grande de mercado.