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Home - Ciência - A Igreja Católica medieval moldou a sociedade ocidental (e deu à luz europeus “estranhos”)

CiênciaReligião

A Igreja Católica medieval moldou a sociedade ocidental (e deu à luz europeus “estranhos”)

Redação
Last updated: 15 Novembro, 2019 10:00
Redação
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(CC0/PD) pxhere

As pessoas do Ocidente são psicologicamente diferentes de todas as outras pessoas do mundo. Estudos globais descobriram que os europeus ocidentais e os seus descendentes tendem a ser mais individualistas, menos conformistas e confiam mais em estranhos.

Uma nova investigação aponta a culpada: a Igreja Católica e a sua “obsessão” pelos casamentos monogâmico e na pequena unidade familiar como fundamento da sociedade.

De acordo com o estudo publicado na semana passada na revista especializada Science, países e regiões com uma maior exposição à Igreja Católica Ocidental têm maior probabilidade de ter uma psicologia individualista e não-conformista comum às nações ocidentais.

A igreja pode ter, de acordo com o LiveScience, inadvertidamente, moldado essa psicologia com políticas da era medieval que acabaram com casamentos entre primos e outros laços tribais e criaram famílias nucleares e monogâmicas.

“Muitas décadas de pesquisa mostraram que a psicologia dos ocidentais é diferente do resto do mundo, pois é mais individualista, analítico e menos conformado. No entanto, até agora, não tínhamos uma explicação sobre como as pessoas ocidentais acabaram por ter uma psicologia tão única”, disse Steven Heine, professor de psicologia da Universidade da Colúmbia Britânica que não estava envolvido no trabalho.

“Este artigo demonstra de forma convincente que as redes de parentesco das pessoas são centrais na sua psicologia e que a Igreja Católica medieval instituiu algumas políticas relacionadas à estrutura familiar que tiveram um impacto de longo alcance que continuam a afetar a forma como as pessoas no Ocidente pensam hoje, mesmo que não sejam religiosos”, continuou.

A história das novas descobertas começou em 2010, quando o antropólogo Joe Henrich, da Universidade de Harvard, juntamente com Heine e outro colega, publicou um estudo na revista Behavioral and Brain Sciences, apontando que a grande maioria dos estudos psicológicos foi conduzida sobre o que chamavam de sociedades “ESTRANHAS”: ocidentais, educadas, industrializadas, ricas e democráticas.

Estudos comparativos entre sociedades WEIRD e sociedades não-WEIRD sugeriram que os sujeitos WEIRD eram realmente estranhos – menos conformistas, mais individualistas e mais confiantes em estranhos do que a maioria do resto do mundo.

A Igreja Católica Ocidental começou a emitir decretos relacionados com o casamento e com a família. Os casamentos entre primos foram banidos, juntamente com a poligamia, o concubinato e muitas formas de casamento interfamilial que tradicionalmente fortaleciam os laços entre tribos e clãs.

Nesses arranjos, as famílias eram unidas por laços sobrepostos de casamento e relações de sangue. Isso levou ao que psicólogos e antropólogos chamam de “parentesco intensivo”. Nas sociedades de parentesco intensivo, as pessoas tendem a ser altamente leais ao grupo e a desconfiar de pessoas de fora. É mais provável que valorizem a conformidade, porque a sobrevivência nessas sociedades significa contribuir com a família e os parentes.

Por outro lado, sociedades com parentesco menos intensivo exigem que as pessoas confiem e cooperem com estranhos para sobreviver e incentivam o individualismo e a não conformidade ao grupo maior. Nessas sociedades menos intensivas, as pessoas casam-se fora das relações de sangue e estabelecem linhagens familiares independentes.

Para explicar a forma como grupos sociais como a igreja moldaram a psicologia e os valores dos seus membros, especialmente a dinâmica familiar, os investigadores compararam a forma como a religião católica se espalhou por toda a Europa contra taxas de co-residência em famílias extensas, dados sobre taxas de casamento entre primos, por exemplo, para determinar o que chamaram de “índice de intensidade de parentesco”.

Os investigadores testaram três níveis: globalmente, na Europa, e entre filhos adultos de imigrantes europeus cujos pais vieram de países ou grupos étnicos expostos à Igreja Ocidental. Os cientistas descobriram que a proibição do incesto aumentou exponencialmente o casamento monogâmico entre não-parentes. A cada 500 anos em que a sociedade estava sob a igreja, os casamentos entre primos diminuíam 91%.

“Este estudo sugere que os padrões psicológicos contemporâneos foram influenciados por processos evolutivos culturais profundos, incluindo os peculiares tabus de incesto da Igreja, políticas familiares e instituições de parentesco duradouras”, segundo os autores.

A disseminação da Igreja Ocidental afrouxou as estruturas familiares semelhantes às tribos, à medida que normas e ideias foram colocadas sobre as pessoas que frequentavam a Igreja Católica, mudando a psicologia de uma sociedade inteira.

Em situações de famílias extensas, os membros normalmente trabalham juntos para um objetivo comum, como trabalhar na quinta da família, e favorecem a tradição, o nepotismo, a obediência à autoridade. Quebrar essas grandes unidades promoveu o individualismo, a independência e a criatividade, criando uma necessidade de cooperação com outras pessoas, principalmente com estranhos que podem ajudar ou beneficiar indivíduos.

Não é claro se esta mudança foi intencionalmente projetada pela igreja ou um subproduto de um novo sistema de crenças. Os investigadores afirmam que pode ter havido um incentivo material à mudança, já que o encolhimento das redes familiares poderia significar que aqueles sem herdeiros deixariam a sua riqueza à igreja.

TAGGED:Ciência & SaúdecomportamentoDestaqueHistóriaPsicologiaReligião
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