Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Besouro minúsculo com 99 milhões de anos revela como os continentes mudaram
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Besouro minúsculo com 99 milhões de anos revela como os continentes mudaram

Ciência

Besouro minúsculo com 99 milhões de anos revela como os continentes mudaram

Redação
Last updated: 1 Novembro, 2018 13:20
Redação
Share
SHARE

Field Museum, Shuhei Yamamoto

O Propiestus archaicus, um besouro com apenas 3 milímetros, foi descoberto em âmbar com 99 milhões de anos.

Um minúsculo besouro, com apenas 3 milímetros, encontrado sepultado em âmbar há 99 milhões de anos está a dar pistas fundamentais para perceber como é que os continentes mudaram, assumindo a estrutura que têm hoje.

Este besouro que viveu no período Cretáceo foi descoberto pelo investigador Shuhei Yamamoto, do Museu de Campo de Chicago, nos EUA, em 2016. A rara descoberta foi feita num pequeno pedaço de âmbar com 99 milhões de anos do Vale Hukawng, no norte de Myanmar, perto da fronteira com a China.

O pequeno besouro de três milímetros é um dos milhões de insectos que morreram na seiva de árvores, endurecendo em âmbar e fossilizando, permanecendo congelados no tempo durante milhões de anos. Esse âmbar endurecido não tem nada a ver com o que é transformado em jóias, assemelhando-se antes a rochas, coberto pelo solo, com folhas e outros materiais orgânicos.

Depois de cortar e polir delicadamente o pedaço de seiva endurecida do período Cretáceo, Shuhei Yamamoto concluiu que se trata de uma nova espécie de besouro, baptizada Propiestus archaicus, parente dos insectos que vivem, actualmente, sob a casca de árvore – há mais de 60 mil espécies deles em todo o mundo.

Este besouro do Cretáceo pertence à sub-família Piestus que existe, hoje em dia, apenas no Hemisfério Sul, com excepção de uma espécie que se encontra no sul do Arizona, nos EUA, como explicam os investigadores no artigo científico publicado no Journal of Systematic Palaeontology.

O local onde o besouro foi encontrado, Myanmar, está situado do outro lado do globo, mas há milhões de anos, estaria “fundido” com a América do Sul, fazendo “parte do mega-continente Gondwana que se formou quando o mega-continente anterior, Pangea, se separou”, apontam os autores da pesquisa em comunicado.

Gondwana, que começou a dividir-se durante o Período Cretáceo, era formado pela massa continental que hoje constitui os continentes do Hemisfério Sul. Detectar os ancestrais das espécies de animais que existem na actualidade pode ajudar a perceber como é que essa divisão ocorreu.

“Como os coalas e os cangurus actuais, certos animais que pensamos terem vivido em Gondwana só se encontram numa parte do mundo”, explica Shuhei Yamamoto. O investigador acrescenta que “embora o Propiestus tenha sido extinto há muito, a descoberta mostra conexões surpreendentes entre o Hemisfério Sul e Myanmar“.

O surpreendente achado encaixa na teoria de que “Myanmar já esteve localizada no Hemisfério Sul”, salienta ainda Shuhei Yamamoto.

Mais ou menos do tamanho da ponta de uma esferográfica, o besouro do tempo dos dinossauros é preto, tem pernas curtas e antenas difusas segmentadas que são quase tão grandes como o seu corpo achatado.

“As antenas tinham, provavelmente, capacidades altamente sensíveis como um órgão sensorial”, refere Yamamoto. “Pequenas estruturas semelhantes a cabelo, anexadas perpendicularmente às antenas, aumentavam a sua capacidade de sentir o ambiente em volta”, acrescenta o investigador. Um detalhe que era essencial para quem vivia no reduzido espaço do interior de cascas de árvore.

SV, ZAP //

TAGGED:Ciência & SaúdeDestaquePaleontologiaterra
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Portugal tem moedas de 2 euros a mais (e até já exporta)
Next Article Astrónomos confirmam colisão recente entre galáxias satélites da Via Láctea
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

three × 5 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base de 78,5 milhões de euros e tem como…

GNR DETETA DOIS INDIVÍDUOS POR ROUBO E RECEPTAÇÃO EM PENAFIEL

O Comando Territorial do Porto, por intermédio do Núcleo de Investigação Criminal…

Últimos dias para cadastro na Penafiel Run’25

A Prefeitura de Penafiel recorda que estão disponíveis até o próximo dia…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

BCP e Novo Banco disponíveis para retribuir ajuda aos contribuintes portugueses

António Cotrim / Lusa O Novo Banco e o Millennium BCP estão disponíveis para retribuir a ajuda aos contribuintes portugueses…

Leão garante “mais apoios” para as empresas (e apoio social extraordinário será avaliado no fim de 2021)

Nuno Fox / LusaO ministro das Finanças, João Leão O ministro das Finanças, João Leão, disse, em entrevista à SIC…

Governo aceita que relatório sobre Pedrógão seja divulgado

O Ministério da Administração Interna esclareceu na quarta-feira que o Governo aceita, e já o disse ao Ministério Público, a…

Ostras e champanhe ou bacon e ovos. Ciência explica os pares perfeitos da gastronomia

NwongPR / Flickr Uma equipa de cientistas da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, acaba de publicar um estudo no qual…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

11 + 11 =

Lost your password?