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Ciência

Cães podem ser uma das maiores ameaças à vida selvagem

Redação
Last updated: 8 Outubro, 2018 10:45
Redação
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arnolouise / Flickr

Um estudo de 2017 revelou que os cães estiveram envolvidos na extinção de pelo menos onze espécies, entre elas a Porzana sandwichensis, uma ave do Havai, e do Tachygyia microlepis, um lagarto de Tonga.

Contents
  • Pôr a culpa nos lobos e coiotes
  • Bom comportamento

Julie Young é uma investigadora de ecologia comportamental do Departamento de Agricultura do Centro Nacional de Pesquisa de Vida Selvagem no Estado de Utah, nos EUA, e estuda o impacto do comportamento dos cães na fauna local.

A investigadora dedicou vários meses a ensinar o seu cão, ZZ Bottom, para que este parasse de perseguir os perus selvagens que os dois encontravam pelo caminho quando faziam alguns passeios. “O mais difícil é impedir que vá atrás dos esquilos, mas eu treino-o e digo ‘senta’ ou ‘fica’, e ele obedece”, conta à BBC.

A cientista começou este trabalho há uma década, na Mongólia, no continente asiático, onde estudava crias de saiga, uma espécie de antílope em perigo de extinção. “Estes animais já estavam ameaçados e o nosso trabalho de campo mostrou que os cães de rua estavam também a persegui-los”.

“Estes animais fugiam dos cães e gastavam mais energia por causa disso, o que é crítico, especialmente durante a época em que havia muitas crias, porque podiam acabar por se separar do seu grupo”.

Pesquisas em todo o mundo apresentam cenários semelhantes – cães sem dono que perseguem animais selvagens e acabam por se tornar uma ameaça a espécies que correm risco de extinção.

Conforme cresce a população humana, também aumenta a população destes nossos amigos de quatro patas, o que significa que os cães estão a invadir territórios que costumavam ser um santuário para a vida selvagem.

Estima-se que, atualmente, existam mil milhões de cães domesticados em todo o mundo. Por isso, “haverá mais conflitos entre cães (e animais selvagens)”, afirma Young.

Um estudo de 2017 em que foram analisados números sobre a ameaça representada pelos cães revelou que estes estiveram envolvidos na extinção de pelo menos onze espécies, entre elas a Porzana sandwichensis, uma ave do Havai, e do Tachygyia microlepis, um lagarto de Tonga.

“Os cães também são uma ameaça conhecida ou potencial a 188 espécies que correm risco de extinção”, explicaram os autores do estudo. “Isso inclui 30 espécies criticamente ameaçadas, das quais duas são classificadas como ‘possivelmente extintas’”.

Esta situação coloca os cães no terceiro lugar do pódio, atrás de gatos e roedores, quando falamos nos mamíferos predadores invasores que mais causam danos à vida selvagem.

Pôr a culpa nos lobos e coiotes

Recentemente, o Departamento de Agricultura dos EUA virou a sua atenção para casos em que cães sem dono atacavam criações de animais e nos quais a culpa tinha sido antes atribuída a lobos e coiotes.

“Na Califórnia, essas matilhas vêm provavelmente de herdades ilegais de marijuana que possivelmente usam esses animais para proteger as suas plantações e que, ao fim da temporada de colheita, libertam-nos”, diz Young. “Este tipo de cão é muito agressivo. Nunca usou uma coleira ou teve dono”.

O comportamento destes cães de guarda não é, no entanto, a única ameaça, uma vez que também podem carregar e transmitir doenças letais para outros animais. “Estes cães são o principal vetor de doenças que afetam tanto animais selvagens quanto humanos”, diz Claudio Sillero, cientista-chefe da Fundação Born Free e fundador do Projeto Lobo da Etiópia.

“Vacinar e controlar a ocorrência de raiva em cães domésticos reduz o impacto sobre a vida selvagem, mas também beneficia o homem, porque é uma doença letal que pode ter consequências terríveis para pessoas que são mordidas por cães vadios. E as criações de animais são suscetíveis a raiva, então, isso gera um custo para a comunidade rural”.

A equipa de Sillero conseguiu imunizar os lobos da Etiópia através de vacinas orais colocadas em iscas. “A maior vantagem dessa abordagem é que se torna uma estratégia proativa de vacinação. É menos stressante para os animais sem ter um risco de gerar um distúrbio para a sua estrutura social”.

Bom comportamento

Mas, para além dessas medidas, o que é que pode ser feito para que os donos de cães os impeçam de ser uma ameaça à vida selvagem? “São necessárias mais pesquisas para quantificar melhor os ataques e entender porque e como é que isso está a ocorrer e o que podemos fazer para acabar com isso”, afirma Young.

“Não acho que exista uma única solução, mas podemos fazer um melhor trabalho no que toca à educação e conscientização. Se as pessoas estiverem mais cientes das consequências, quando um cão começar a perseguir um animal selvagem ou animais de criadores, os seus donos podem treiná-lo e controlá-lo”.

Sillero acrescenta que é “essencial que as pessoas assumam a sua responsabilidade pela forma como criam e cuidam dos seus cães. Cada vez mais, cães domésticos são abandonados e, como são criaturas resilientes e adaptáveis, conseguem viver na natureza”, afirma.

“Formam matilhas e procuram comida, que muitas vezes está no lixo ou entre restos deixados por pessoas, o que os atraem para aldeias e cidades. Precisamos de políticas de saúde pública para reduzir um problema sério de saúde e segurança”.

“Não existem cães maus, existem donos maus – cães são companheiros do homem, então, nós somos responsáveis pelo comportamento do cão”.

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