Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Celtas decapitavam e embalsamavam as cabeça do inimigo como troféus
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Celtas decapitavam e embalsamavam as cabeça do inimigo como troféus

Ciência

Celtas decapitavam e embalsamavam as cabeça do inimigo como troféus

Redação
Last updated: 12 Novembro, 2018 10:00
Redação
Share
SHARE

(dr) Fouille Programmée Le Cailar-UMR5140-ASM

Um dos crânios encontrado no assentamento Celta no sul da França

Os antigos Celtas levavam as suas conquistas ao extremo, celebrando-as de forma macabra: os guerreiros colocavam as cabeças decepadas do inimigo ao pescoço dos seus cavalos, exibindo-as como troféus sangrentos.

Agora, e pela primeira vez, os arqueólogos encontraram na França evidências disso mesmo – cabeças decapitadas e embalsamadas datadas de há mais de dois mil anos.

Textos gregos e romanos antigos davam já conta que os celtas da região da Gália – território onde atualmente fica a França e as regiões vizinhas -, conhecidos por serem fortes e temíveis guerreiros, decapitavam os seus inimigos após as batalhas, colocando as cabeças dos guerreiros do inimigo ao pescoço dos seus cavalos.

E assim voltavam para casa das batalhas que venciam, com as cabeças decapitadas do inimigo a adornar – como se de um colar se tratasse – os seus animais. Relatos de embalsamento estavam também presentes na literatura antiga.

“As cabeças dos mais distintos inimigos eram embalsamadas em óleo cedro e cuidadosamente preservadas num baú”, escreveu o historiador grego Diodorus Siculus (90 a 30 a.C) no quinto volume da sua obra “Biblioteca Histórica”.

Em igual sentido, o historiador greco-romano Strabo (63 a.C a 23 d.C) escreveu no livro “Geographica“: “As cabeças dos inimigos de alta reputação eram, no entanto, embalsamadas em óleo cedro e exibidas para os estranhos”.

De acordo com Réjane Roure, arqueóloga da Paul Valéry University of Montpellier, na França, os celtas exibiam as cabeças “como troféu, de forma a aumentar a sua influência e poder, tentando assustar os seus inimigos”.

No entanto, e vale a pena salientar, os Gregos e os Romanos eram inimigos dos Celtas e, como tal, os seus relatos podem não ser totalmente fiéis à História antiga. Agora, e de acordo com a recente publicação na revista Journal of Archaeological Science, os especialistas conseguiram finalmente provar esta prática macabra.

Crânios confirmam a prática

Para a descoberta, a equipa de arqueólogos analisou fragmentos de crânios do assentamento Celta de Le Cailar, no sul da França, descobertos já em 2000. O território foi fortificado na Idade de Ferro e servia como porto para os comerciantes do Mediterrâneo.

Entre 2003 e 2013, os arqueólogos encontrara no local cerca de 50 crânios, fragmentados em 2.500 peças. Os crânios foram encontrados ao lado de armas e junto do que era, segundo os cientistas, um dos portões do assentamento. A disposição das armas bem como dos crânios sugere que os restos mortais estavam lá já há muito tempo, num grande espaço de exibição aberto no interior do assentamento.

O local em causa foi ocupado desde de o século VI a.C até ao século I d.C após os Romanos conquistarem Gália. De acordo com os cientistas, os crânios datam do século III a.C, época marcada por muitas batalhas e guerras por quase toda a Europa Ocidental.

Quanto aos rumores do embalsamento, os cientistas analisaram 11 crânios, tentando encontrar traços ou substâncias desta técnica. Seis destes crânios tinham vestígios de resina de coníferas, juntamente com moléculas que apenas são formadas quando a resina de plantas como o pinheiro são aquecidas até temperaturas elevadas.

Uma vez mais, esta é a primeira vez que uma análise química encontrou evidências de que os Celta embalsamavam cabeças durante a Idade do Ferro, explicaram os cientistas.

Investigações futuras podem explorar se estas cabeças foram embalsamadas durante todo o século III a.C ou se a prática aconteceu apenas durante um curto período deste século. “Além disso, há muitas outras cabeças decepadas da Idade do Ferro na Europa, e seria muito interessante saber se todas elas foram embalsamadas”, rematou Roure.

Conhecidos pelas suas capacidades em batalha, os Celtas habitaram a região onde hoje se localizada a França e as regiões vizinhas da Itália e Bélica, possuindo dezenas de pequenas vilas. Este povo guerreiro foi o principal derrotado pelo imperador romano Júlio César, no século I a.C, que impulsionou assim o seu poder.

O próprio imperador de Roma registou por escrito os impressionantes feitos militares de seus inimigos, famoso pelo poder e força da sua cavalaria.

TAGGED:ArqueologiaCiência & SaúdeDestaqueFrançaHistória
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article O código neuronal da ansiedade pode ter sido finalmente descoberto
Next Article Rio chumba “novo imposto” da Proteção Civil (e avisa que o PSD não é um “albergue espanhol”)
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

16 − one =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

PS de Castelo de Paiva apresenta candidaturas no Jardim do Arda

O Partido Socialista de Castelo de Paiva vai realizar a apresentação pública das listas no próximo domingo, 14 de setembro…

Aberto concurso para ligação da variante à EN222 à A32 entre Castelo de Paiva e Canedo

A Infraestruturas de Portugal lançou um procedimento público internacional para a finalização…

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Pancada na cabeça transforma um homem comum num génio

O incidente aconteceu numa sexta-feira 13, em setembro de 2002, “mas nem tudo é azar”, lê-se num artigo do Observador,…

Cientistas recriam plasma que existiu durante o Big Bang (e pode explicar explosão de estrelas gigantes)

NASA Duas estrelas de neutrões colidem num enorme big bang Investigadores no acelerador de partículas recriam plasma de quarks e…

Empresas não foram prejudicadas com lapso no lay-off, diz Segurança Social

Paulo Cunha / LusaA ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho A Segurança Social garantiu, esta segunda-feira,…

Joana Marques Vidal vai fiscalizar partidos políticos

Manuel de Almeida / Lusa A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal Joana Marques Vidal inicia esta terça-feira funções no…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

two × 5 =

Lost your password?