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Home Ciência

Ciência explica por que sentimos muita comichão ao menor toque

RedaçãoRedação PaivensePorRedaçãoandRedação Paivense
9 de Maio de 2018
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Ciência explica por que sentimos muita comichão ao menor toque
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Cientistas descobriram que certas diferenças nos recetores da pele ajudam a explicar o porquê de sentirmos uma irritação extrema, assim como o porquê de essa sensação se agravar com a idade.

Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos descobriu o motivo pelo qual ficamos com comichão devido a um toque ligeiro na pele. Na experiência com ratinhos, os cientistas concluíram que estas irritações mais intensas aconteceram, sobretudo, em animais mais velhos e nos que tinham perdido mais células de Merkel.

As células de Merkel são recetores sensoriais que estão localizados na camada mais profunda da epiderme. A equipa usou um filamento de nylon para induzir comichão em roedores de várias idades.

Nessa altura, verificou-se que os ratos mais velhos se coçaram mais e mais vezes do que os mais novos. Isto fez com que a equipa suspeitasse de que as células de Merkel seriam as culpadas desta extrema sensibilidade.

Ao Publico, Hongzhen Hu, anestesista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e um dos autores do estudo, explicou que a equipa viu que “o número de células de Merkel, e não os nervos sensoriais relacionados com as células de Merkel, diminuíram na pele dos ratinhos mais velhos em comparação com os ratinhos mais novos”.

Além disso, os ratos com pele mais seca apresentaram resultados semelhantes aos roedores mais velhos, manifestando um aumento significativo de comichão em resposta a um leve toque.

“Quando o número de células descia, os problemas relacionados com a comichão aumentavam. O que as células de Merkel fazem exatamente não é bem claro, mas os nossos resultados sugerem que elas ajudam a controlar a resposta à comichão“, explicou o especialista.

Os cientistas fizeram ainda experiências com ratos geneticamente modificados que nasceram sem células Merkel e observaram que esses roedores tiveram mais comichão do que os outros animais. No entanto, quando ativaram essas mesmas células com uma substância química, esses roedores passaram a coçar-se menos.

“Estas experiências sugerem que um declínio ou perda das células de Merkel na pele dos ratinhos promove uma resposta mecânica de comichão, assim como estimular a atividade das células de Merkel inibe essa resposta mecânica”, conclui Hongzhen Hu.

Possível alvo terapêutico

Este tipo de comichão, desencadeada por um ligeiro toque, é diferente da comichão química, que acontece quando o sistema imunitário reage a uma certa substância desconhecida.

No seu trabalho, publicado este mês na Science, os cientistas identificaram também um possível alvo terapêutico. A proteína Piezo2, um canal de iões na membrana das células Merkel pode mesmo controlar a comichão.

“Este trabalho é o primeiro a identificar a sinalização do canal Piezo2 nas células de Merkel como um modulador seletivo para a comichão mecânica nos ratinhos. Deste modo, poderá fornecer alvos terapêuticos úteis para tratamento da comichão crónica através da promoção desta via”, afirma o anestesista ao jornal.

Como os humanos e os ratinhos partilham muitas vias de sinalização que contribuem para o tato, dor e comichão, é possível que estes resultados possam aplicar-se também aos seres humanos. No entanto, os cientistas ainda não estudaram a Piezo2 nos humanos, pelo menos no contexto da comichão.

Atualmente, os cientistas estão a analisar amostras de pele de doentes que sofrem de problemas de comichão relacionados com o toque. Caso essas amostras provem que esses pacientes perderam células de Merkel, a ativação dessas mesmas células pode aliviar a comichão.

Fonte: ZAP

Tags: ciênciaCiência & SaúdeDestaquesaúde
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