Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Cientistas recriam plasma que existiu durante o Big Bang (e pode explicar explosão de estrelas gigantes)
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Cientistas recriam plasma que existiu durante o Big Bang (e pode explicar explosão de estrelas gigantes)

Ciência

Cientistas recriam plasma que existiu durante o Big Bang (e pode explicar explosão de estrelas gigantes)

Redação
Last updated: 2 Novembro, 2018 7:00
Redação
Share
SHARE

NASA

Duas estrelas de neutrões colidem num enorme big bang

Investigadores no acelerador de partículas recriam plasma de quarks e gluões existentes durante o Big Bang. A descoberta pode explicar as supernovas de estrelas gigantes.

Contents
  • Novo estudo
  • Várias supernovas

Os blocos de construção de átomos, protões e neutrões são compostos por uma coleção de partículas chamadas quarks e gluões. No entanto, após o Big Bang, o Universo era muito energético e demasiado denso para os quarks e os gluões formarem interações estáveis.

Em alternativa, o Universo foi preenchido com uma forma de matéria chamada “plasma de quarks e gluões”, onde as partículas poderiam interagir umas com as outras.

Agora, investigadores descobriram como recriar esse plasma de quarks e gluões – inexistente desde o início do Universo – quebrando átomos pesados.

A investigação foi publicada a 22 de outubro na revista Nature Astronomy, onde o grupo de astrofísicos sugere ainda que as maiores estrelas do Universo também formam algo como o plasma de quarks e gluões quando explodem. Esta teoria está a ser usada para explicar o porquê de existirem tantas supernovas com aparências tão distintas.

Alguns modelos físicos de explosões estelares têm conseguido explicar suficientemente bem aquilo que detetamos no Universo – ajudaram a entender a quantidade de massa necessária antes de uma estrela explodir e descreveram as diferenças entre várias classes de supernovas.

Contudo, estes modelos físicos de explosões estelares deixam de explicar as explosões quando se tratam de estrelas maiores, como por exemplo no caso de supergigantes azuis que têm dezenas de vezes a massa do Sol.

Estas supergigantes formam um buraco negro com tanta rapidez que a onda de choque do colapso da estrela não chega a nenhum lugar. Embora haja evidências de que isso aconteça, os cientistas também já assistiram a algumas explosões de grandes estrelas.

Na verdade, segundo o ArsTechnica, o ser humano já assistiu a alguns tipos de supernovas causadas pela morte de estrelas massivas – o que nos diz que o problema está nos modelos utilizados.

Novo estudo

O novo estudo sugere que o problema é a maneira como os modelos atuais lidam com o preciso momento do instante da destruição de uma estrela.

Esse momento é onde os principais eventos acontecem dentro de uma fração de segundo enquanto as reações de fusão de uma estrela param de produzir energia suficiente para equilibrar a sua atração gravitacional.

Nesse preciso momento, o núcleo rico em ferro da estrela colapsa pela atração da força gravitacional, esmagando os seus átomos num estado extremamente quente e denso – suficientemente quente para, talvez, produzir plasma de quarks e gluões.

Apesar da teoria avançar com essa proposta, é difícil saber ao certo o que realmente acontece. Os cientistas produziram o plasma esmagando átomos muito energéticos de ouro ou de chumbo no acelerador de partículas.

Durante a colisão, as fronteiras entre protões e neutrões dissolvem-se por breves momentos antes de a colisão se dissipar no espaço circundante, criando um spray de partículas bem definidas.

Numa supernova, as massas solares de material podem atingir densidades de mais de 2,6×1014 gramas por centímetro cúbico (a densidade do chumbo é de 11 gramas/cm3).

Depois desse momento, os cientistas desconhecem aquilo que acontece ao certo, apesar de o trabalho teórico sugerir que essa elevada pressão cria algo a que chamam matéria quark, relacionado com o plasma de quarks e gluões.

As energias e a pressão exata da transição para essa fase ainda não são claras e os cientistas acreditam ser possível uma mistura de fases em algumas circunstâncias.

Com essas conclusões em vista, os investigadores criaram um modelo mais geral de plasma de quarks e gluões e incluíram uma transição de fase entre a matéria normal e a fase de plasma. Por si só, este novo modelo poderia ter uma ampla variedade de comportamentos, dependendo dos valores escolhidos para alguns dos seus parâmetros.

Assim, os cientistas descobriram formas de rejeitar grandes intervalos de parâmetros – por exemplo, os cientistas não observam no cosmos estrelas de neutrões com muito mais do que duas massas solares de material, portanto, qualquer versão do modelo que as produziu foi descartada.

O mesmo se aplicou a casos onde o modelo, durante a transição de fase, previu uma velocidade de som superior à velocidade da luz.

O modelo também teve de ser consistente com os detalhes de pequenas coisas como as colisões de partículas iónicas pesadas e o comportamento das duas estrelas de neutrões que os cientistas observaram em colisão.

Com as estratégias bem definidas, a equipa construiu um modelo de uma estrela com uma composição equivalente à do Sol, mas com 50 vezes a sua massa.

Quando a quantidade de ferro do núcleo se aproximou de duas massas solares, o núcleo começou a desmoronar e, em seguida, parte dele saltou para fora, numa onda de choque semelhante às criadas na formação de uma estrela de neutrões.

Contudo, essa onda de choque é travada quando a gravidade da estrela de neutrões a puxa para o seu núcleo – e é neste preciso momento em que as supernovas param de explodir.

No novo modelo, o núcleo da estrela de neutrões passa por uma transição de fase de neutrões individuais para um material de quarks e gluões. A estrela de neutrões encolhe repentinamente, o que produz uma segunda onda de choque, expelida à velocidade da luz, soprando o resto da estrela – tudo isto acontece em cerca de 10 segundos.

O resultado final é uma estrela de neutrões inferior a duas massas solares, sendo a maior parte desse material uma forma exótica de matéria de quarks e gluões não ligados.

Várias supernovas

O novo modelo explica vários tipos de supernovas – se a estrela for instável e explodir muitas das suas camadas externas antes de explodir, então o material ejetado pela supernova irá fazer ricochete e criar um evento extremamente brilhante. Caso a estrela esteja intacta antes de explodir, criará uma evento relativamente fraco.

Sob certas condições, a matéria pode colidir com a estrela de neutrões com rapidez suficiente para superar ambas as ondas de choque e colapsá-la num buraco negro – o modelo previu isso com uma estrela de 25 massas solares.

Todas as evidências criaram uma explicação viável para a maneira como as maiores estrelas explodem.

TAGGED:AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaço
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Petrolífera angolana Sonangol em dificuldades financeiras
Next Article São precisos 2 planetas inteiros para manter o estilo de vida dos portugueses
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

thirteen − 3 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base de 78,5 milhões de euros e tem como…

GNR DETETA DOIS INDIVÍDUOS POR ROUBO E RECEPTAÇÃO EM PENAFIEL

O Comando Territorial do Porto, por intermédio do Núcleo de Investigação Criminal…

Últimos dias para cadastro na Penafiel Run’25

A Prefeitura de Penafiel recorda que estão disponíveis até o próximo dia…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

EQUIPAMENTO CULTURAL DE PENAFIEL APRESENTA AGENDA TEMÁTICA PARA O MÊS DE ABRIL

O Espaço de Leitura Pública de Penafiel organizou uma série de iniciativas culturais sem custos para o corrente mês, com…

“É um passo histórico”. Cimeira de 5 dias acaba com acordo, Portugal recebe 45 mil milhões

Stephanie Lecocq / EPA Após cinco dias e quatro noites, os líderes europeus encontraram uma fórmula para distribuir pelas economias…

Governo duplica valor das linhas de crédito para as empresas

Manuel De Almeida / Lusa O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira O montante…

Penafiel: Chuva ‘abençoou’ milhares de motards

A chuva marcou presença durante todo o fim-de-semana e terá contribuído para uma menor afluência aos concertos que aconteceram na…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

four × five =

Lost your password?