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Ciência

Dinossauro desconhecido estava escondido em opalas da Austrália

Redação
Last updated: 9 Dezembro, 2018 18:00
Redação
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James Kuether / Universidade da Nova Inglaterra

Opalas encontradas por mineiros numa área deserta da Austrália acabaram por ser fragmentos de fóssil de uma espécie de dinossauro desconhecida até agora.

Batizado como Weewarrasaurus pobeni, em honra do campo de opalas Wee Warra, que fica perto da pequena cidade de Lightning Ridge, onde foi encontrado, e do comprador de opalas Mike Poben, que doou os fósseis aos cientistas da Universidade da Nova Inglaterra, na Austrália. A descoberta foi publicada a 4 de dezembro na revista PeerJ.

A criatura viveu há cerca de 100 milhões de anos no período Cretáceo, quando o que é hoje o deserto Lightning Ridge era apenas um espaço verde e exuberante.

O único fragmento de Weewarrasaurus que foi recuperado foi a mandíbula inferior, com os dentes intactos – o que tem ajudado a revelar muita coisa. Para começar, não era um grande dinossauro, tendo apenas do tamanho de um cão de porte médio.

Baseado nos dentes e na forma da mandíbula, o paleontologista Phil Bell, da Universidade da Nova Inglaterra, determinou que era uma espécie pequena de ornitópode, um grupo de herbívoros bípedes.

Lightning Ridge foi uma rica planície aluvial à beira de um gigantesco mar chamado Eromanga Sea, que se espalhou pelo continente australiano. A abundante vida pré-histórica que encheu a área ficou preservada na lama, que se tornaria, milhares de milhões de anos depois, em arenito.

Este fenómeno pode ser observado em todo o mundo. Mas, na Austrália, o que aconteceu foi diferente. Quando o Eromanga Sea começou a desaparecer há 100 milhões de anos, a acidez no arenito seco aumentou. Isto, por sua vez, libertou sílica da rocha, que se acumulou em cavidades, inclusive nos espaços presentes nos fósseis dos animais.

Quando os níveis de acidez diminuíram, a sílica endureceu ao ponto de se transformar em opalas, resultando em moldes de arco-íris brilhantes e cintilantes de restos antigos.

James Kuether / Universidade da Nova Inglaterra

Dois pedaços de osso do maxilar, posteriormente doados aos investigadores da Universidade da Nova Inglaterra, foram encontrado por Poben num saco cheio de opalas que comprou a mineiros.

Com base nos fósseis já encontrados, talvez houvesse pequenas espécies ornitópodes que prosperaram na vegetação exuberante e outras quatro espécies no estado sudeste de Victoria. Apenas uma pequena espécie foi encontrada no estado de Queensland.

Isto é muito diferente da América, onde pequenos herbívoros teriam de competir por comida com gigantes como Triceratops e Alamosaurus. Assim, fósseis como o Weewarrasaurus podem ajudar a entender melhor como a biodiversidade dos dinossauros diferem no mundo.

Bell e a equipa estão a trabalhar para descrever mais fósseis opalizados – uma tarefa complicada, uma vez que geralmente são encontrados partidos devido à ação da mineralização. Entretanto, o Weewarrasaurus recebeu uma nova casa no Australian Opal Centre, entre a sua coleção de fósseis opalizados.

TAGGED:ArqueologiaAustráliaCiência & SaúdeDestaquePaleontologia
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