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Ciência

Encontrada a primeira prova de experimentação cirúrgica num animal

Redação
Last updated: 22 Abril, 2018 7:30
Redação
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(dr) Fernando Ramirez Rozzi

O crânio de uma vaca do período Neolítico é agora considerado como a primeira evidência de experimentação cirúrgica num animal.

Há mais de 30 anos, foi encontrado o crânio de uma vaca num sítio arqueológico do período Neolítico, naquela que é a atual França. O crânio tinha um buraco que, na altura, se pensava ter sido provocado pela cornada de uma outra vaca.

No entanto, dois cientistas franceses decidiram agora fazer uma análise mais detalhada e sugerem que esse buraco foi provocado por uma cirurgia. Esta será assim a primeira prova de experimentação cirúrgica num animal, avança o Público.

Como o sítio arqueológico de Champ-Durant era uma povoação fortificada de agricultores do final do Neolítico, entre 3400 a.C. e 3000 a.C., a experiência no animal terá acontecido entre há cerca de 5000 e 5400 anos.

“O principal objetivo deste sítio era proteger o gado de vários predadores. Este tipo de povoação era abundante nesta região e neste período”, conta Fernando Ramirez Rozzi, da Faculdade da Medicina Dentária de Montrouge, em França.

O autor do artigo científico, publicado esta quinta-feira na Scientific Reports, explica ao jornal que “esta sociedade se baseava na pecuária e os bovinos são os principais vestígios da fauna no sítio”.

Entre 1975 e 1985, foi então encontrado o crânio que apresentava um buraco na parte direita do ossos frontal. Na altura, análises ao buraco sugeriram que teria sido provocado por uma cornada de outra vaca.

Em 2012, o diretor dessas escavações pediu a Fernando Ramirez Rozzi e a Alain Froment, do Museu do Homem, em Paris, que examinassem de novo o buraco no crânio.

Os dois cientistas observaram-no através de microscópio eletrónico de varrimento e concluíram que o crânio da vaca tinha as mesmas marcas apresentadas por um crânio humano que tinha sido submetido a uma trepanação, uma cirurgia em que se faz uma perfuração no crânio.

Desde o Mesolítico que existem provas de trepanação em seres humanos, sendo a mais antiga num crânio com 9300 anos, o que prova que na pré-história já dominávamos esta técnica.

“O crânio humano mais antigo com provas de trepanação já revelava o uso das mesmas técnicas usadas tempos históricos com o mesmo grau de precisão”, lê-se no artigo. Motivos religiosos ou de saúde levavam a esta prática que, contudo, não se sabe como se treinava e praticava: se em crânios de pessoas já mortas ou em animais.

Ainda assim, é raro encontrar crânios completos de animais em sítios arqueológicos, mais um motivo que levou os cientistas a considerar este crânio como a prova mais antiga de uma trepanação num animal.

“Se a cirurgia ao crânio observada na vaca foi feita para salvar o animal, então Champ-Durant dá-nos a primeira prova de uma cirurgia veterinária. Por outro lado, se a trepanação era usada para praticar técnicas, a vaca de Champ-Durant poderá dar-nos a primeira prova de uma experimentação cirúrgica num animal, indicando que esta prática já existia em 4000 a.C.”, concluem os cientistas.

Além disso, os especialistas verificaram que o osso da vaca não cicatrizou. “Ou a trepanação foi feita quando a vaca já estava morta ou ela não sobreviveu à cirurgia”, sugere Fernando Ramirez Rozzi.

Fonte: ZAP

TAGGED:ArqueologiaciênciaCiência & SaúdeDestaque
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