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Uma enorme esfinge do faraó egípcio Ramsés II viu finalmente a luz do dia, no passado dia 12 de junho, depois de ter sido recolocada através de um sistema monumental que a fez “flutuar” pelo Museu Penn, em Filadélfia, onde se encontra há quase 100 anos.
Segundo o Live Science, que cita o comunicado do Museu Penn, em Filadélfia, a esfinge tem mais de três mil anos e pesa quase 13 toneladas, por isso, embora a nova localização – a entrada principal do museu – fosse a apenas 76 metros de distância do sítio onde estava desde 1926, o seu transporte representava um grande desafio.
Então, como foi possível transportar a estátua? Em primeiro lugar, o museu fez uma digitalização em 3D da esfinge, para calcular o seu peso e a sua densidade. Depois, em colaboração com uma equipa de engenheiros, conseguiu chegar a uma solução para a mover de forma segura.
De acordo com o mesmo site, primeiro a equipa decidiu que a esfinge seria erguida por uns pórticos hidráulicos – um sistema para mover cargas pesadas – e, de seguida, seria colocada em quatro carrinhos de ar que fariam “flutuar” a esfinge para uns andaimes próximos, onde os pórticos içariam a estátua para a posição certa.
Uma vez nessa posição, a esfinge seria empurrada muito devagar e cuidadosamente em torno de um pátio e através de uma janela, finalmente alcançando a sua posição no hall de entrada do museu.
A esfinge foi escavada no Templo do Deus Ptá, em Mênfis, cidade do Antigo Egipto, num projeto com a colaboração do Serviço de Antiguidades Egípcias, Fundo de Exploração do Egipto e a Escola Britânica de Arqueologia, tendo sido levada para os EUA em 1913.