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Home Ciência

Estes mamíferos estão em perigo de extinção por praticarem muito sexo

Redação Por Redação
15 de Maio de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Estes mamíferos estão em perigo de extinção por praticarem muito sexo
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[youtube https://www.youtube.com/watch?v=qsCU76h0nn4?feature=oembed&w=700&h=394]

Duas pequenas espécies de marsupiais, conhecidas pelos hábitos sexuais suicidas de acasalamento, foram oficialmente incluídas na lista de animais em perigo de extensão na Austrália.

Segundo o portal Phys.org, o governo australiano incluiu o antequino de cauda preta, e o antequino de cabeça prata na lista dos animais que necessitam de proteção especial.

Além dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, perda de habitat natural e animais silvestres, o rato-marsupial-australiano também está em riscos devido aos seus curiosos hábitos sexuais.

Anualmente, na época de acasalamento, os machos morrem antes de cumprir o ano pelo stress provocado pela maratona de sessões sexuais que podem durar até 14 horas e que são obrigados a repetir várias vezes, de acordo com os dados recolhidos por cientistas.

De acordo com a BBC, um fator-chave desse custoso processo é o comportamento promíscuo das fêmeas, que têm a época de reprodução todas no mesmo período do ano. Além disso, os poucos marsupiais dessas espécies que sobrevivem permanecem estéreis.

“A pele cai, os animais parecem muito doentes, às vezes, surgem gangrenas porque o seu sistema imunológico deixa de funcionar“, disse a bióloga Diana Fisher. Além disso, eles podem ter hemorragias internas e a desintegração dos tecidos do corpo.

A reprodução suicida, ou semelparidade, é largamente conhecida em muitas espécies de plantas e de peixes, mas é rara em mamíferos.

As duas espécies foram descobertas em 2013, dando um total de 15 espécies de antequino na Austrália. A descoberta pertence a Andrew Baker, da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, e a sua equipa.

(CC0/PD) sandid / Pixabay

Competição entre espermatozoides

A semelparidade é mais comum em espécies que vivem em regiões onde os alimentos são abundantes num determinado período do ano, o que torna mais provável que as fêmeas das espécies encurtem o período fértil para dar à luz apenas quando há fartura de comida.

Nesses marsupiais, as fêmeas também sincronizam o ciclo reprodutivo. Além disso, as fêmeas destes animais são altamente promíscuas, já que o comportamento promove a competição entre os espermatozoides de diferentes machos, explica a bióloga.

“As fêmeas que acasalam com mais machos conseguem evitar os machos de baixa qualidade, por causa da competição entre os espermatozoides”, diz. “Aqueles que têm sucesso na fertilização são os de melhor perspetiva de sobrevivência“, comenta.

Mas apesar de isso garantir descendentes resistentes, o processo é fatal para os pais.

Os machos tentam acasalar com o maior número possível de fêmeas, empurrados por altos níveis de hormonas como a testosterona. Esses elementos químicos, por sua vez, elevam os níveis das hormonas do stress, e os seus sistemas não têm a capacidade de aguentar isso, segundo a bióloga.

“Se nós, humanos, ficarmos muito stressados, temos um sistema de compensação para reduzir isso”, explica. “Mas os marsupiais continuam a elevar o stress mais e mais e são levados a passar todo o tempo a acasalar competitivamente”, diz.

Segundo Fisher, isso representa seleção sexual movida pelas fêmeas. É uma estratégia diferente da de outros mamíferos, em que os machos às vezes lutam pelo direito de acasalar ou são selecionados pelas fêmeas com base na aparência ou na força.

A equipa de investigadores diz que a estratégia de perder metade dos indivíduos no ato da reprodução também pode funcionar bem como estratégia de evolução se existir uma grande densidade populacional.

Fonte: ZAP

Tags: ANIMAISAustráliaBiologiaCiência & SaúdeDestaque
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