Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: “Síndrome do Inverno.” Investigadores na Antártida em estado de hibernação psicológica
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - “Síndrome do Inverno.” Investigadores na Antártida em estado de hibernação psicológica

CiênciaClima

“Síndrome do Inverno.” Investigadores na Antártida em estado de hibernação psicológica

Redação
Last updated: 10 Dezembro, 2018 1:00
Redação
Share
SHARE

ESA / IPEV / PNRA–E. Kaimakamis.

A base Concordia

Os investigadores da Antártida entram em estado de “hibernação psicológica” para lidar com o stress provocado pela escuridão constante e o isolamento típicos do inverno a latitudes extremas.

Passar longos períodos de tempo em isolamento e confinamento em qualquer ambiente causa reações psicológicas negativas e alterações na saúde. Os investigadores da base da Concordia, na Antártida, relataram uma variedade de problemas, desde alterações de humor e ansiedade até reações psiquiátricas mais graves.

Estas mudanças são particularmente evidenciadas durante o período de inverno e refletem os sintomas conhecidos como “síndrome do inverno“.

Com o apoio da Agência Espacial Europeia, cientistas da Universidade de Manchester, na Noruega, e da Universidade de Tirburg, na Holanda, examinaram as alterações na qualidade do sono, emoções e estratégias que os investigadores da Antártida adotaram durante dois invernos.

A área em causa tem o clima desértico mais seco da Terra, uma baixa pressão de ar e uma atmosfera muito pobre em oxigénio. No inverno, a temperatura média ronda os -50ºC, sendo que a temperatura mais baixa registada foi de -85ºC.

Através de questionários psicométricos, os cientistas pediram à equipa de investigadores da base Concordia para relatar os seus estados emocionais, sono e estratégias que adotam para enfrentar esta época o ano.

O estudo, publicado recentemente na Frontiers in Psychology, revela um padrão de deterioração da qualidade do sono e uma diminuição das emoções positivas no inverno, que foram recuperadas assim que o sol começou a brilhar.

Este pormenor surpreendeu os investigadores, que pensaram que os esforços ativos para enfrentar este problema, como a resolução de problemas ou o conforto da autoconsciência, diminuíram, dando lugar a esforços passivos como reações de negação ou depressão.

Os responsáveis pelo estudo ressalvam ainda o facto de as instalações da estação antártica terem sofrido algumas evoluções, sendo que os investigadores vivem agora com maior conforto. Este facto faz com que este estudo contraste com alguns anteriores, dado que o risco de exposição ao frio era muito maior e os recursos para mitigar o stress era limitados.

Por conseguinte, é provável que os mecanismos que os indivíduos usam para lidar com o stress durante o confinamento a longo prazo nestes locais reflitam as condições em que as pessoas se encontram.

De uma forma geral, esta investigação levanta muitas questões sobre a forma como as pessoas mantêm a sua saúde ao mesmo tempo que vivem neste tipo de condições isoladas. Estes estudos antárticos são comparáveis ao voo espacial, sendo que este trabalho pode também ajudar a entender a forma ideal de manter os astronautas saudáveis e estáveis em longas missões espaciais.

“As nossas descobertas podem refletir uma forma de hibernação psicológica. Investigações anteriores sugeriram que este é uma mecanismo de defesa contra o stress crónico”, adianta Nathan Smith, da Universidade de Manchester.

No fundo, o cientista explica que as pessoas sabem que as condições são incontroláveis, mas têm a certeza que, no futuro, as condição melhorarão. Assim, o indivíduo pode optar por reduzir esforços de modo a preservar energia.

TAGGED:Ciência & SaúdeclimaDestaquePsicologiasaúde
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Cientistas revelam pela primeira vez como é o polo norte do Sol
Next Article Como um balão: descoberto exoplaneta inflado com hélio
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

19 + four =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Travanca recebe a II Feira do Vinho Doce este fim de semana

O Largo de Santa Isabel, em Travanca, será o palco da 2.ª edição da Feira do Vinho Doce, que decorre…

Concurso Vinhos de Lisboa 2025 anuncia os grandes vencedores da região

O concurso acolheu mais de 150 referências, das diferentes denominações de origem,…

Resultados positivos na promoção do sucesso escolar no Douro, Tâmega e Sousa

Este avanço, para além de outras variáveis, reflete também o impacto da…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Arqueólogos encontram o desenho mais antigo da história da humanidade

(dr) Craig Foster Um dos desenhos encontrados na gruta Se será este um dos primeiros desenhos feito por humanos não…

Os humanos inventaram a escrita quatro vezes

K. Wagensonner / Museu Peabody de História Natural da Universidade de Yale A escrita foi inventada independentemente pelo menos quatro…

Arqueólogos descobrem relevo peruano com 3.800 anos

(dr) Andina O relevo encontrado em Vichama, no Peru, tem 3.800 anos, pertence a uma das mais antigas civilizações do continente…

Ex-geringonça alinhada numa nova prestação social

António Cotrim / Lusa Governo, Bloco de Esquerda e PCP estão desalinhados em muitos aspetos, mas há um que os…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

16 − ten =

Lost your password?