Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Terramotos ocultos sacodem a Antártida (e nem sequer o sabemos)
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Terramotos ocultos sacodem a Antártida (e nem sequer o sabemos)

Ciência

Terramotos ocultos sacodem a Antártida (e nem sequer o sabemos)

Redação
Last updated: 7 Junho, 2018 7:00
Redação
Share
SHARE

John Sonntag / NASA

Foto aérea da NASA revela uma enorme fenda na plataforma de gelo Larsen C, na Antártida

Foi uma falha sem precedentes. Do nada, em meados de 1982, um grupo de cientistas confirmou o primeiro terramoto na Antártida – mas não seria o último. Centenas de terramotos ocultos podem estar enterrados sob o gelo da Antártida, aponta um novo estudo.

Com o passar das décadas, os investigadores detetam mais oito eventos sísmicos na Antártida Oriental. E aí, o inferno soltou-se: os sensores captaram 27 terramotos só em 2009, triplicando o número total de eventos sísmicos registado em apenas um ano.

Mas não foi a catástrofe planetária ou a ira divina que esteve por detrás dos tremores de terra nunca antes registados – foi apenas o método científico em ação.

“Em última análise, a falta de sismicidade registada não foi devido à falta de eventos, mas à falta de instrumentos perto o suficiente para serem capazes de os registar”, explicou a sismóloga Amanda Lough, da Universidade de Drexel, nos EUA.

Enquanto o estranho silêncio da Antártica relativamente à atividade sísmica era alvo de inúmeras hipóteses científicas, Lough mostrou que não se tratava apenas de uma peculiaridade tectónica manter intacta a infinita paisagem branca – era apenas uma questão de falta de dados.

Em 2007, a sismóloga começou uma tarefa épica que levaria muitos anos a completar: instalar o GAMSEIS/AGAP, um conjunto de sismógrafos de banda larga na Antártida Oriental, dando aos cientistas uma visão sem precedentes sobre a atividade sísmica da região.

Como demonstram os dados de 2009, a Antártida sofre a sua parte de terramotos e movimentos sísmicos tal como todo o resto do planeta, mas só agora é que os cientistas conseguiram registar observações para o provar.

“Não é mais uma anomalia“, explicou, observando que os resultados obtidos em 2009 levaram mesmo a equipa de pesquisa a regressar ao local, com “um pouco mais de verificação para garantir que os eventos fossem mesmo reais e que a equipa fosse capaz de os localizar com precisão“.

No novo estudo, publicado esta segunda-feira na Nature, os investigadores explicam que a Antártida Oriental é um cratão – um grande e estável pedaço de rocha na crosta terrestre subjacente aos continentes.

Apesar de alguns cientistas terem argumentado que a atividade sísmica da Antártida pudesse ser suprimida pelo imenso peso da camada de gelo continental, as novas pesquisas mostram que esse não é o caso.

A maioria dos 27 terramotos registados em 2009 foram resultado de fendas – regiões na crosta terrestre onde a rocha é dilacerada.

“As fendas proporcionam zonas de fraqueza que permitem que as falhas ocorram mais facilmente, e pode ser que a situação na Antártida seja tal que a atividade sísmica esteja a ocorrer preferencialmente ao longo dessas áreas de fraqueza pré-existentes”, explicou Lough num comunicado de imprensa.

A investigadora notou ainda que as novas descobertas são baseadas em dados de apenas um ano e, por isso, é necessário que se façam mais pesquisas de forma a obter uma visão completa sobre o fenómeno.

Mas isto apenas mostra como os cientistas, sem as ferramentas certas para registar e detetar fenómenos físicos, ficam cegos – e portanto, todos nós.

E, enquanto em retrospetiva o ponto cego do leste da Antártida parece incrível, a verdade é que ainda há muita coisa que não estamos a registar adequadamente em termos de atividade sísmica global.

“A Antártida é o continente do qual menos recolhemos dados analíticos, mas também existem outras áreas do planeta de que temos“, disse Lough.

“O oceano cobre 71% do planeta, mas é caro e muito difícil conseguir dados de lá. Precisamos de pensar em melhorar a cobertura e depois melhorar a sua densidade”, concluiu.

TAGGED:AmbienteAntártidaCiência & SaúdeDestaqueGeologiaterramoto
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Crónica: RESTA SABER-SE O QUE SERIA PORTUGAL SE NÃO TIVESSE SOFRIDO A INGERÊNCIA INTERNACIONAL 
Next Article Cientistas conseguem “desligar” o prazer de comer
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

seventeen − 13 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base de 78,5 milhões de euros e tem como…

GNR DETETA DOIS INDIVÍDUOS POR ROUBO E RECEPTAÇÃO EM PENAFIEL

O Comando Territorial do Porto, por intermédio do Núcleo de Investigação Criminal…

Últimos dias para cadastro na Penafiel Run’25

A Prefeitura de Penafiel recorda que estão disponíveis até o próximo dia…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Défice está a agravar-se. Medidas contra a pandemia custaram 660 milhões ao OE

Mário Cruz / Lusa O ministro das Finanças, Mário Centeno, com o primeiro-ministro, António Costa, no Parlamento O défice orçamental…

Marcelo quer proibir qualquer nomeação familiar na Presidência da República

Toms Kalnins / EPA O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quer proibir a nomeação de qualquer familiar do…

Costa “é um artista”, Passos inexperiente e demissão de Portas foi “inaceitável”

presidencia.pt O ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva No segundo volume de memórias sobre os anos passados no Palácio de…

O equinócio da primavera revelou um dos segredos da icónica esfinge do Egito

Egypt Ministry of Antiquities A esfinge do Egito teve um momento “distintivo astronómico” durante o equinócio da primavera, quando, a…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

sixteen − 9 =

Lost your password?