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Home Ciência

Cientistas descobrem por que não fica tudo escuro quando pestanejamos

RedaçãoPorRedação
26 de Setembro de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Cientistas descobrem por que não fica tudo escuro quando pestanejamos
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(dr) Cinemagraph

A ação inconsciente de pestanejar faz com que os nossos olhos fechem sem, no entanto, vermos qualquer cenário obscuro. Se fechamos os olhos, por que motivo não nos apercebemos destes momentos de escuridão? Uma equipa de cientistas responde agora a esta questão.

“Num piscar de olhos.” Esta expressão, tão usada no nosso quotidiano, remete-nos para um ação muito rápida, como pestanejar os olhos. Na realidade, esta ação é tão fugaz que, na maioria das vezes, nem percebemos que a estamos a concretizar. De facto, embora os adultos pisquem os olhos 15 vezes por minuto, em média, a nossa visão parece perfeita e ininterrupta.

Mas porquê? Uma equipa de cientistas tentou recentemente responder a esta questão e propôs a seguinte explicação: o cérebro preenche essas lacunas. A explicação limita esta atividade a certas áreas do cérebro, isto é, às áreas sensoriais (parte detrás do cérebro).

No entanto, os cientistas questionam agora se outras regiões também estão envolvidas no processo. A resposta á afirmativa.

O recente (e pequeno) estudo, publicado na Current Biology, a equipa de cientistas descobriu que o córtex pré-frontal, uma região do cérebro envolvida na tomada de decisões e na memória de curto prazo, faz a ligação entre aquilo que vemos e as interrupções.

Desta forma, o córtex pré-frontal desempenha um papel fundamental na memória percetual, um tipo de memória de longo prazo que armazena informações sensoriais.

Em investigações anteriores, os cientistas examinaram a atividade cerebral através de ressonâncias magnéticas e encontraram várias regiões cerebrais que se mantinham ativas durante a formação da memória percetual, incluindo o córtex pré-frontal.

Através da comparação de várias experiências, a equipa chegou à conclusão que a atividade no córtex pré-frontal tinha sido a mais consistente e a mais promissora como um fator na memória percetual.

Neste estudo, os investigadores mediram a atividade cerebral em seis pessoas com epilepsia que tinham elétrodos implantados no cérebro para tratar a doença. Isto permitiu aos cientistas registar diretamente a atividade cerebral dos indivíduos.

O córtex pré-frontal surge destacado a verde, mostrando os locais onde a atividade cerebral foi medida.

No fundo, quando uma pessoa pisca os olhos, a imagem que observou antes dessa ação fica retida no cérebro.

Caspar Schwiedrzik, primeiro autor do estudo, disse que esta pesquisa mostra que “o córtex pré-frontal medial calibra a informação visual atual com as informações obtidas anteriormente, permitindo perceber o mundo com mais estabilidade, mesmo que fechemos os olhos durante breves milissegundos”.

O estudo deste fenómeno pode não apenas servir para entender por que não vemos tudo escuro quando pestanejamos, como pode também ajudar a explicar funções cognitivas.

“Fomos capazes de mostrar que o córtex pré-frontal desempenha um papel importante no comportamento e na perceção mediante o contexto. Mesmo quando vemos uma expressão facial, esta informação influencia a perceção de expressão no próximo rosto que vemos”, explica Schwiedrzik.

Se quisermos estabelecer um paralelismo, o córtex pré-frontal medial e as fitas cinematográficas usam os mesmos mecanismos para criar uma imagem contínua.

Em ambos os casos, temos um conjunto segmentado de informações e, aparentemente, entendemos o todo como um contínuo estável e sem separações (embora elas existam). O cérebro preenche assim estas lacunas, proporcionando-nos uma visão estável de uma realidade que é, afinal, fragmentada.

Tags: ciênciaCiência & SaúdeDestaqueNeurologia
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