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Home Ciência

Cientistas descobrem por que o “cheiro da chuva” é tão agradável

RedaçãoPorRedação
16 de Agosto de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Cientistas descobrem por que o “cheiro da chuva” é tão agradável
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(CC0/PD) Robb Leahy / Unsplash

Não é só o alívio, após um longo período de seca, que faz com que o “cheiro da chuva” seja tão agradável. Segundo os cientistas há uma série de fatores envolvidos – que incluem a Química. 

Bactérias, plantas e até as trovoadas têm influência no aroma de ar limpo e terra molhada que sentimos após uma tempesteadas. Conhecido como petrichor, este odor tem sido estudado por cientistas e até por fabricantes de perfumes.

O nome petrichor foi cunhado por dois investigadores australianos em meados 1960. A palavra vem do grego petros, que significa “pedra”, e do termo ichor, que quer dizer “o fluído que passa pelas veias dos deuses” – esta é a fragrância que sentimos quando a chuva cai no solo e é produzida por uma bactéria.

“Os micróbios são abundantes no solo”, explica o professor Mark Buttner, diretor do departamento de microbiologia do John Innes Centre, na Inglaterra.

“Quando dizemos que sentimos o cheiro de terra molhada, na verdade o que estamos a sentir é o cheiro de uma molécula a ser criada por um determinado tipo de bactéria”, disse o investigador em declarações à BBC.

A substância química em causa é o geosmin, produzido pela bactéria Streptomyces.Esta molécula está presente na maioria dos solos saudáveis e também é usada para produzir alguns tipos de antibióticos.

Quando as gotas de água caem na terra, fazem com que o geosmin seja lançado para o ar, tornando-o mais abundante do que era antes da chuva. “Há vários animais que são sensíveis a este cheiro, mas os seres humanos são extremamente sensíveis a este odor”, disse Buttner.

Isabem Bear e RG Thomas, os investigadores que apelidaram o cheiro da chuva de petrichor, descobriram que já na década de 1960 a fragrância era “capturada” para ser vendida como uma essência chamada matti ka attar, em Uttar Pradesh, na Índia.

Atualmente, o geosmin está a torna-se num ingrediente mais comum na composição de perfumes.”É uma substância forte. Há algo de primitivo neste cheiro”, explicou a perfumista Marina Barcenilla, acrescentando que mesmo quando é diluído “ainda é possível identificá-lo”.

No entanto, as opiniões sobre o “cheiro da chuva” dividem-se: enquanto que alguns de nós são atraídos pelo seu aroma, há quem tenha aversão ao mesmo.

Embora não seja tóxico para seres humanos, pequenas quantidades deste composto químicos podem fazer com que rejeitemos um copo de água ou de vinho que tenha sido “contaminado” pela substância.

“Não sabemos por que não gostamos de geosmin. Por algum motivo, associamos a algo mau”, diz o professor Jeppe Lund Nielson, da Universidade de Aalborg, na Dinamarca.

Plantas e trovoadas

De acordo com Nielson, há pesquisas que sugerem que o geosmin pode estar relacionado ao “terpeno”- fonte do perfume de várias plantas. E a chuva pode acentuar essas fragrâncias, diz o professor Philip Stevenson, pesquisador-chefe do Royal Botanic Gardens, em Londres.

“Normalmente, as químicas das plantas que têm um cheiro bom e são produzidas pelos ‘cabelos’ das folhas. As chuvas podem danificar as folhas e, com isso, soltar os seus componentes”.

“A chuva também pode romper materiais secos das plantas, liberando substâncias químicas de forma semelhante a quando esmagamos ervas. Com isso, o cheiro fica mais forte”, concluiu o investigadora.

Períodos de seca também podem reduzir o metabolismo das plantas. E depois, o regresso das chuvas pode desencadear uma aceleração, fazendo com que as plantas exalem um cheiro agradável.

Também as trovoadas desempenham um papel relevante, ao criar um aroma de ozono acentuado e limpo, em consequência das descargas elétricas na atmosfera.

“Além dos raios, as trovoadas e chuvas ajudam a melhorar a qualidade do ar. A poeira, o aerossol e outras partículas são varridas pela chuva e pelos raios, limpando o ar”, explica a professora Maribeth Stolzenburg da Universidade do Mississippi, nos EUA.

Tags: AmbienteCiência & SaúdeDestaqueNatureza
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