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Home Ciência

Cientistas dizem ter encontrado Adão e Eva (mas não é verdade)

RedaçãoPorRedação
27 de Novembro de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Cientistas dizem ter encontrado Adão e Eva (mas não é verdade)
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Lucas Cranach the Elder / Wikimedia Commons

Um estudo científico tem vindo a correr os meios de comunicação, dando a impressão de que a ciência encontrou evidências que suportam a história bíblica do primeiro casal na Terra: Adão e Eva. Mas não é verdade.

A investigação, publicada em maio na revista Human Evolution, não demonstra que os cientistas tenham encontrado as personagens da Bíblia. Aliás, existem outras provas que sugerem que as populações humanas do passado sempre foram mais numerosas do que apenas um casal.

O estudo de Mark Stoekle, da Universidade de Rockefeller, e David Thaler, da Universidade de Basel, baseiam-se em códigos de barras de ADN – a técnica de ler pequenas partes de ADN de um organismo para identificar a espécie, explica a Forbes.

Para identificar um animal, os cientistas geralmente procuram um gene chamado citocromo oxidase 1 (CO1). Este gene não faz parte do genoma “principal” mantido no núcleo das células animais, mas é transportado na mitocôndria, que se localiza dentro das células animais e lhes fornece energia.

Esta técnica não é o método perfeito para identificar espécies, mas funciona. Isto porque, como o estudo observou, cada espécie tende a ter genes CO1 praticamente idênticos.

Por esta razão, os autores defendem que algo deve tê-los feito dessa maneira. Ou a evolução está a empurrar cada espécie para ter a sua própria versão ou cada espécie teve quase toda a sua diversidade genética expurgada – o que implica que a sua população já terá sido muito pequena.

Este fenómeno terá ocorrido entre 100 e 200 mil anos atrás. Isto implica algum tipo de evento global, uma catástrofe não especificada que aniquilou praticamente todas as espécies animais.

Thaler foi citado pela Fox News a dizer que “toda a vida animal experimenta crescimento, estagnação ou quase extinção em escalas de tempo semelhantes”. O investigador listou possíveis explicações: “eras glaciais e outras formas de mudança ambiental, infeções, predação, competição de outras espécies por recursos limitados e interações entre forças”.

Este evento, seja o que for, também terá afetado os humanos. Os dados genéticos humanos, de acordo com o estudo, são “consistentes com um casal fundador”. A ideia de os seres humanos serem reduzidos a duas pessoas, que então teve que repovoar o planeta, chamou a atenção das pessoas. Mas esta ideia está quase certamente errada.

Primeiro, é preciso hesitar quando se tiram conclusões importantes do ADN mitocondrial e, especialmente, de um só gene. Este tipo de ADN é herdado apenas da mãe, por isso necessariamente refere-se apenas à linha feminina. Além disso, como há tão pouco disso, muitas vezes engana.

Por exemplo, quando o genoma mitocondrial dos neandertais foi sequenciado, não mostrou sinais de que os humanos e os neandertais tivessem se cruzado. O cruzamento foi revelado apenas quando o genoma nuclear do Neandertal foi analisado.

Segundo, não há nenhum registo geológico de um evento global do género que tenha acontecido nos últimos 200 mil anos. Uma ocorrência assim certamente levaria a um aumento percetível na taxa de extinção. Existem as extinções ligadas aos humanos, mas ocorreram em tempos e locais separados, não simultaneamente em todo o planeta.

O padrão pode ser explicado com muito mais facilidade, dizendo que muitas novas espécies evoluíram nos últimos 100 mil anos. Isto não seria surpreendente, porque a maioria das espécies é bastante jovem.

Não se sabe ao certo quanto tempo dura a espécie em média porque o registo fóssil é imperfeito. Estima-se, contudo, que as espécies durem entre 500 mil e 10 milhões de anos. Muitas espécies na Terra devem ter originado nos últimos 100 mil anos.

Em relação à espécie humana, os autores apenas disseram que os seus dados eram “consistentes” com a existência de um par fundador. Mas imediatamente admitiram que o mesmo padrão poderia ter surgido “dentro de uma população fundadora de milhares de pessoas que ficou estável durante dezenas de milhares de anos”. A população humana terá sido muito pequena por um longo período de tempo, mas dificilmente seriam apenas duas pessoas.

Finalmente, o registo arqueológico conta uma história diferente. Costumava-se pensar que a espécie humana tinha cerca de 200 mil anos, o que se ajustaria aos dados de Stoeckle e Thaler. No entanto, em 2017, fósseis descobertos em Marrocos acabaram por pertencer à  espécie humana – e tinham cerca de 300 mil anos.

Além disso, a linhagem dos humanos separou-se da espécie dos neandertais – os nossos parentes extintos mais próximos – há cerca de 500 mil anos. Por isso, os humanos têm, pelo menos, 500 mil anos.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueGenéticaReligião
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