Cofidis e Cetelem, duas das maiores empresas especializadas em empréstimos ao consumo, recusaram prolongar as suas moratórias.
As duas empresas “obrigam” assim milhares de famílias portuguesas a retomar os pagamentos dos créditos já em outubro, avança o jornal Público este domingo.
A partir de 30 de setembro, os portugueses com créditos junto da Cofidis e da Cetelem, as maiores empresas do setor, têm de voltar a pagar os empréstimos, mesmo que se encontrem em dificuldades financeiras ou desempregados.
Dois terços das empresas representadas pela Associação das Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) prolongaram a medida até 31 de dezembro.
Ainda assim, trata-se um prazo mais curto face à moratória dos bancos para este tipo de crédito, que é de 12 meses a partir da adesão, com limite a 30 de junho de 2021, e em relação à solução pública, que vai até 31 de março de 2021, escreve o Público.
Dados do Banco de Portugal citados pelo matutino mostram que, desde finais de março a 30 de junho, os pedidos de moratória de empréstimo ao consumo ascenderam a perto de 200 mil e superaram os 300 mil no crédito à habitação.
Fonte: ZAP