• News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home País

Comandante coordenou combate ao fogo de Pedrógão no hospital onde estava com o filho

RedaçãoPorRedação
28 de Setembro de 2018
Reading Time: 5 mins read
A A
0
Comandante coordenou combate ao fogo de Pedrógão no hospital onde estava com o filho
Share on FacebookShare on Twitter

Miguel A. Lopes / Lusa

Pelo menos 30 pessoas morreram no interior dos carros no IC8 durante o incêndio em Pedrógão Grande

O Ministério Público deduziu nesta quinta-feira a acusação sobre o incêndio que assolou Pedrógão e matou 66 pessoas. No despacho 12 pessoas são acusadas de 694 crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física.

Depois do inquérito, o MP deduziu 443 crimes de homicídio por negligência e 251 crimes de ofensa à integridade física. Segundo a acusação, a que a TSF teve acesso, os responsáveis da EDP e as pessoas que lideraram o combate às chamas são os maiores visados.

O elevado número de crimes está associado ao grande número de mortes e feridos, bem como aos vários concelhos até onde o fogo se estendeu.

Entre os 12 acusados, os dois responsáveis da EDP (sub-diretores das áreas comercial e de manutenção) são responsabilizados por todos os mortos e por todos os feridos apurados pelo Ministério Público.

Também o comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, tal como os dois comandantes distritais da proteção civil, são responsabilizados por um número idêntico número de mortes e de feridos.

Para o MP, as vítimas foram apanhadas por um incêndio potenciado pela má limpeza da floresta debaixo das linhas elétricas e também por um combate mal coordenado nas primeiras horas, que acabaram por tornar a situação incontrolável.

Comandou a partir do telemóvel

O despacho de acusação não fala em incompetência no combate, mas faz um relato extenso – em 212 páginas -, no qual identifica “omissões” e “atos” que foram fatais.

A magistrada do Ministério Público explica, com detalhe, as razões encontradas para acusar formalmente o presidente de Câmara de Figueiró dos Vinhos (Jorge Abreu, eleito pelo PS), o ex-presidente de Castanheira de Pera (Fernando Lopes, que entretanto foi derrotado nas autárquicas de outubro de 2017), e ainda o ex vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, José Graça, além de mais nove titulares de cargos públicos.

Estas falhas, nota o Público, “contribuíram para que o incêndio em questão não fosse contido numa fase inicial e enquanto tal ainda era possível”, permitindo que o fogo se “propagasse e, assim, atingisse e provocasse a morte e/ou ferimentos”.

Segundo o Ministério Público, os responsáveis da Proteção Civil local e distrital omitiram “deveres elementares e obrigatórios” e agiram “sem o cuidado devido” no combate ao fogo de Pedrógão Grande.

A acusação tece duras críticas à forma como o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Leiria, o segundo comandante distrital e o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande atuaram na resposta ao incêndio, estes dois últimos acusados ainda de nunca terem exigido o corte de qualquer estrada.

No despacho, o MP critica as decisões tomadas pelo CODIS de Leiria, Sérgio Gomes, que embora se encontrasse no hospital a acompanhar uma intervenção de um dos seus filhos aquando do incêndio, estava a desempenhar as suas funções, através do telemóvel, tendo dado indicações à sala de operações de mobilização de meios e contactado com o comandante de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, e com o segundo comandante distrital Mário Cerol.

Apesar do MP reconhecer que Sérgio Gomes estava autorizado a estar no hospital, a acusação desvaloriza esse facto porque, ainda assim, foi o comandante distrital que accionou meios e tomou decisões a partir do seu telemóvel, aponta o diário.

O Ministério critica o facto de Sérgio Gomes, no exercício de funções, não ter mobilizado um segundo meio aéreo para o combate ao incêndio e reforçado os meios terrestres de combate no ataque inicial, não ter pré-posicionado meios (alguns dos meios pedidos apenas chegaram entre as 22:00 e as 23:00 vindo de locais mais distantes), não ter aumentado os meios terrestres quando foi acionado o ataque ampliado.

A acusação, assinada pela magistrada Ana Simões, nota ainda que não foram acionados meios de combate aéreo mais próximos do local e não acionou o único meio pré-posicionado, a nível nacional, da Força Especial de Bombeiros de Castelo Branco.

“A mobilização dessa força em tempo útil pelo arguido teria sido diferenciadora, contribuindo de forma objetiva para a contenção do incêndio”, considera o MP.

Previsão notou que as chamas se dirigiam para as estradas

Entre as várias razões apontadas pelo MP, a acusação garante que o comando chegou mesmo a ter uma previsão meteorológica específica para o local atualizada que mostrava “a alteração do sentido do vento e o aumento da sua intensidade, permitindo perceber que o incêndio se desenvolvia em direção à EN 236-1”.

Face à previsão, nota a TSF, o comando não mudou o “plano estratégico de ação”, “arruinando irremediavelmente a hipótese de salvaguarda das povoações e pessoas”.

A frase anterior é do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Leiria e a culpa é apontada, pelo MP, a Mário Cerol, o segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) que nessa hora liderava as operações.

Contudo, a acusação divide as responsabilidades pelo não encerramento da estrada – que ficou conhecida como a estrada da morte – com o comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut.

No despacho, é por várias vezes relatada a existência de árvores, como pinheiros, eucaliptos e acácias implantadas a menos de dois metros das bermas da estrada e, em alguns casos, vergadas sobre a via, fazendo um efeito de túnel com as copas a tocarem-se.

O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.

Fonte: ZAP

Tags: DestaqueincêndiosJustiçaLeiriaNacional
Artigo Anterior

Marinha perdeu caixa com mil munições. Um civil encontrou-a na estrada

Próximo Artigo

Governo quer estender taxas do setor energético às renováveis

Artigos Relacionados!

Castelo de Paiva

Grande apagão atinge Portugal e outros países europeus nesta segunda-feira

Colapso da Ponte de Entre-os-Rios Completa 24 Anos: Uma Tragédia que Marcou Portugal
Castelo de Paiva

Colapso da Ponte de Entre-os-Rios Completa 24 Anos: Uma Tragédia que Marcou Portugal

Portugal regista quase 11 mil acidentes e 34 mortos nas estradas em janeiro de 2025
País

Portugal regista quase 11 mil acidentes e 34 mortos nas estradas em janeiro de 2025

Caminho da Geira decisivo para Braga garantir mil peregrinos de Santiago
País

Caminho da Geira decisivo para Braga garantir mil peregrinos de Santiago

Simon Sebag Montefiore analisa “o mundo hoje” em conferência da Fundação Francisco Manuel dos Santos
País

Simon Sebag Montefiore analisa “o mundo hoje” em conferência da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Empresário inova ao estagiar vinho no ponto mais alto de Portugal continental
País

Empresário inova ao estagiar vinho no ponto mais alto de Portugal continental

Próximo Artigo
Governo quer estender taxas do setor energético às renováveis

Governo quer estender taxas do setor energético às renováveis

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

twelve + fourteen =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Últimas Notícias!

Castelo de Paiva celebra a união comunitária com dois dias de Mostra Social

Castelo de Paiva celebra a união comunitária com dois dias de Mostra Social

Festival Escritaria está entre os finalistas dos Prémios Mais a Norte

Festival Escritaria está entre os finalistas dos Prémios Mais a Norte

Município de Paredes promove Encontro de Boccia

Município de Paredes promove Encontro de Boccia

Surge em Cinfães um Atrativo Inesquecível: Serpa Pinto Discoveries

Surge em Cinfães um Atrativo Inesquecível: Serpa Pinto Discoveries

Município de Paredes promove Workshop “Percurso Artístico” no Dia da Criança

Município de Paredes promove Workshop “Percurso Artístico” no Dia da Criança

Artigos Recentes

Castelo de Paiva celebra a união comunitária com dois dias de Mostra Social

Festival Escritaria está entre os finalistas dos Prémios Mais a Norte

Município de Paredes promove Encontro de Boccia

De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Newsletter


© 2022 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In