
A Igreja de São Cristóvão de Nogueira vai acolher no próximo dia 13 de outubro, sábado, pelas 21h30, o concerto “Gloria”, interpretado pelo Coro Anima Mea. A entrada é livre. Não falte!
O Coro Anima Mea está de regresso à Rota do Românico, para mais um espetáculo de música vocal polifónica que promete despertar muitas emoções na Igreja de São Cristóvão de Nogueira.
Novamente sob a direção de Francisco Melo, serão cerca de 30 os protagonistas deste concerto, entre cantores, solistas e instrumentistas convidados, alguns ligados à Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, do Porto.
Neste espetáculo, segundo os Anima Mea, “exploram-se ambientes sonoros que ilustram diversos modos de sentir, traduzir e interpretar os textos sagrados. Os compositores e as obras musicais centram-se em duas épocas precisas: o barroco do século XVIII e o modernismo do século XX.
O desafio inicial foi construir um programa em torno da Páscoa, a maior festa do Cristianismo, que começa na vigília do Domingo de Páscoa e termina sete semanas depois, no Domingo de Pentecostes. Simultaneamente, pretendeu-se associar peças musicais não limitadas ao período pascal, que de algum modo dialoguem com a ideia central de Ressurreição, Rejuvenescimento, Júbilo e Contemplação.”
O cenário deste concerto destaca-se pela sua singularidade e exuberância artística. Implantada a meia encosta, a Igreja de São Cristóvão de Nogueira parece ter sido erguida ou reconstruída sobre estrutura anterior (dos séculos XII-XIII), dando assim expressão à lenda que refere a mudança da velha Igreja, numa noite, por mouros robustos. O atual edifício pertence à categoria de igrejas híbridas, constituídas por diversidades estéticas, entre as quais se destacam as campanhas dos séculos XVII e XVIII que redefiniram o interior, nomeadamente através da edificação de altares laterais e o teto de caixotões.
O concerto “Gloria” é uma iniciativa da Rota do Românico, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cinfães, da Junta de Freguesia local e da Paróquia de São Cristóvão de Nogueira.