Parlamento Português, trabalhou sobre projectos que visavam a possibilidade de não se criminalizar a eutanásia.
Sabe-se que a nossa matriz Judaico Cristã faz com que haja um excesso de religiosidade levando à crença que a vida humana advém de vontade divina.
A vida como,agora, a entendo é fruto dum processo muito simples e muitas vezes fortuito!
Há todavia, eu tenho-o, um compromisso de preservação que associada à ética origina que entenda que não me compete em absoluto determinar o tempo finito. O compromisso é um valor de grande significado, vivo em sociedade, em família, alimentei a quem de mim gosta expectativas o que “obriga”a dividir o meu eu com eles.
Luto para ser saudável!
Trabalho muito,muito mesmo, para ser sano mental!
Vi amores da minha vida agonizar, a morte a libertá-los…
Nestes dias, vi-me a ter de decidir se devo deixar, ou não, ao livre arbítrio da natureza o percurso de vida, eu que não fui ouvido para o nascimento,se tenho autoridade moral para resolver o fim da minha vida, vida que partilho com família, amigos.
Este assunto, que votado no parlamento Português,é de uma natureza tal que até quem esgrime todos os argumentos se divide quando em consciência tem de decidir.
Fica a questão: legalizar a eutanásia é saudável?
Manuel Vieira
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