Ouvi uma voz que sussurrava
Ao meu ouvido de uma forma altiva,
Uma voz rouca e fina e tão
Sensível que não se ouvia.
Ao meu ouvido de uma forma altiva,
Uma voz rouca e fina e tão
Sensível que não se ouvia.
–
Essa voz ecoou num grito atordoante
Que ressoou nas entranhas mais
Remotas da minha humilde alma,
Pedindo-lhe desesperadamente
Que atendesse a seu coração frágil.
Que ressoou nas entranhas mais
Remotas da minha humilde alma,
Pedindo-lhe desesperadamente
Que atendesse a seu coração frágil.
–
Serás tu, Benedita, ó tu que temes
Dolorosamente pela minha ausência?
Ou meu coração e minhas perceções
Dolorosamente pela minha ausência?
Ou meu coração e minhas perceções
Tão vilmente me enganam?
–
Queria socorrer-te ao volante
Do cavalo branco de Napoleão
Mas, o vento e o murmúrio
Sopram vivamente contra
As torpes planícies de Waterloo.
Do cavalo branco de Napoleão
Mas, o vento e o murmúrio
Sopram vivamente contra
As torpes planícies de Waterloo.
–
Não joga a nosso favor o tempo
Nem a arrogante voz;
Tudo nos tenta separar
E a tua voz não consigo escutar.
Nem a arrogante voz;
Tudo nos tenta separar
E a tua voz não consigo escutar.
–
Chamo e grito teu nome
Mas tu não apareces;
Queria estar onde estás,
Mas estás longe demais.
Mas tu não apareces;
Queria estar onde estás,
Mas estás longe demais.
–
Onde paira o teu semblante,
Ó Benedita do meu coração puro,
Ó tu que agitas a minha alma,
Que me acalentas o meu calor ardente,
Que preenches os meus pensamentos a todos instantes.
Ó Benedita do meu coração puro,
Ó tu que agitas a minha alma,
Que me acalentas o meu calor ardente,
Que preenches os meus pensamentos a todos instantes.
–
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por Pedro Maia, Bruno Teixeira, Vera Carvalho e Joana Montenegro
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