A Força Aérea vai manter algumas esquadrilhas no novo aeroporto do Montijo mas deslocar parte da frota para as bases de Sintra e Beja. A transferência vai custar 115 milhões de euros à ANA Aeroportos.
Segundo o Observador, na base aérea número 6, só os helicópteros Lynx da Marinha irão permanecer lá. A estes helicópteros junta-se a esquadrilha de KC390, prevista para chegar a Portugal a partir de 2021 e que irá substituir os C-130.
A decisão foi tomada pela possibilidade de conciliar a operação dos Lynx e dos KC390 com os voos civis.
Para a base de Sintra, a Força Aérea prevê deslocar os helicópteros de busca e salvamento EH101 que se juntarão à frota dos helicópteros Alouette. Em Beja ficarão instalados os aviões de carga C295. A operação terá um custo de 115 milhões.
Reconverter a base aérea do Montijo numa plataforma onde também funcionem voos civis trará também custos pelas modificações nas instalações portuárias.
De acordo com o Público, todo o material guardado no hangar de Figo Maduro passará para o Montijo e a zona militar de Figo Maduro será convertida pela ANA Aeroportos num “aeroporto de Estado” que terá como missão a receção de figuras de Governo e de Estados que visitem Portugal.
Esta zona militar também será a nova “casa” dos Falcon usados pelos Presidentes da República, primeiro-ministro e membros do Governo em visitas ao estrangeiro.
As alterações ao aeroporto do Montijo não se ficam por aqui e a instalação de um radar para sinalizar a presença de aves no aeroporto também está a ser seriamente pensada.
Fonte: ZAP