O Banco de Portugal retirou de circulação quase 7.500 notas contrafeitas nos primeiros seis meses do ano. Ainda assim, as falsificações continuam a ser “residuais”.
O Banco de Portugal apreendeu 7.427 notas falsas durante os primeiros seis meses deste ano, um aumento face ao final do ano passado. A nota de 50 euros continua a ser a preferida, mas, segundo o Eco, houve um forte aumento nas falsificações de denominações de maior valor.
“Durante o primeiro semestre de 2019, foram retiradas de circulação, em Portugal, 7.427 notas contrafeitas”, revelam os dados do supervisor, que mostram um aumento de 10% face às 6.757 que tinham sido apreendidas nos seis meses anteriores.
A nota de 50 euros voltou a ser a nota contrafeita mais apreendida em Portugal. Segundo o Banco de Portugal, foram contabilizadas 3.436 destas notas falsas. Houve, contudo, uma quebra de 9% face ao semestre anterior, tal como aconteceu no caso da nota de cinco euros. No caso da nota de 20 euros, a segunda mais falsificada, o aumento foi de 1%.
Em relação às notas de dez euros, houve um aumento de 14%, mas foi nas notas de maior valor que as falsificações apreendidas dispararam.
O diário económico revela que, no caso da nota de 100 euros, mais do que duplicaram as apreensões, para 524 notas, enquanto na de 500 euros houve um aumento de 539%: passaram de 75 para 479 notas.
O maior crescimento nas apreensões aconteceu no caso da nota de 200 euros, a última, a par da de 100 euros, a ser renovada pelo Banco Central Europeu. Enquanto nos últimos seis meses do ano passado foram apreendidas apenas 75, nos primeiros seis meses deste ano foram 479, um aumento de 1.286%.
Ainda assim, o matutino realça que a quantidade de notas contrafeitas apreendidas continua a ser residual em relação à quantidade de notas em circulação.
Fonte: ZAP