Apesar de parecer algo grave, a doença de pé-mão-e-boca é muito comum em crianças, principalmente nesta época do ano. Para quem não sabe, ela se caracteriza por uma infecção por enterovírus que causa febre e erupção cutânea nas mãos, nos pés e na boca, na maioria das vezes em crianças pequenas.
A doença geralmente é transmitida ao se entrar em contato com materiais ou gotículas de ar contaminados. Seus sintomas mais comuns são febre, ulcerações dolorosas na boca e uma erupção cutânea. Já o diagnóstico é feito por uma avaliação médica baseada em um exame das ulcerações da boca e da erupção cutânea.
As crianças podem contrair a doença ao entrar em contato com: 1- Uma pessoa infectada (por exemplo, abraçando um contato pessoal próximo). 2- Gotículas disseminadas pelo ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. 3- Fezes, como ao trocar fraldas de uma pessoa infectada, depois tocar os olhos, o nariz ou a boca antes de lavar as mãos. 4- Objetos e superfícies contaminados, como maçanetas, depois tocar os olhos, a boca ou o nariz antes de lavar as mãos
Uma das grandes preocupações da família é quando observa na criança um sintoma dos sintomas mais comuns da doença, que é a febre. Visualmente falando, ela também afeta a pele e as membranas mucosas, causando o aparecimento de feridas dolorosas na parte interna da boca. A erupção cutânea normalmente surge nas mãos e nos pés e, ocasionalmente, nos braços, na parte superior das pernas, nas nádegas ou nos genitais e, menos comumente, no tronco e na face. As crianças apresentam dor de garganta ou dor bucal e podem recusar-se a comer. Geralmente as feridas cicatrizam rapidamente.
Para os pais e responsáveis das crianças de Castelo de Paiva, uma dica de prevenção é manter a boa higiene das mãos dos pequenos. Isso pode ajudar a prevenir a infecção. Também os cuidadores devem lavar as mãos depois de trocar fraldas. Como a maioria das infecções que causam doença de pé-mão-e-boca são transmitidas pelo contato pessoal, sobretudo pelo contato direto ou indireto com fezes infectadas, a lavagem completa das mãos com água e sabonete após defecar é um meio importante de prevenção.
As áreas de troca de fraldas devem ser desinfetadas com uma solução fresca de água sanitária (¼ de xícara [60 ml] de água sanitária diluída em 1 galão [3,79 l] de água). Superfícies tocadas com frequência e objetos sujos, inclusive brinquedos, devem ser limpos e desinfetados.
As pessoas devem evitar contato próximo, como beijar e abraçar, e também evitar compartilhar utensílios de mesa ou copos com pessoas infectadas. Por outro lado, apesar dos sintomas, o tratamento é simples e inclui medidas para aliviar a dor e a febre. Importante observar ainda que a doença de pé-mão-e-boca é mais comum na primavera, no verão e no outono, mas pode ocorrer no inverno. Além disso, atualmente não há nenhuma vacina contra os vírus que causam doença de pé-mão-e-boca.