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Home - Coronavírus - Banco de Portugal mais pessimista do que o Governo. PIB cai 9,5% este ano

CoronavírusEconomia

Banco de Portugal mais pessimista do que o Governo. PIB cai 9,5% este ano

Redação
Last updated: 16 Junho, 2020 16:45
Redação
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Yellow.Cat / Flickr

O Banco de Portugal (BdP) prevê uma recessão económica de 9,5% em 2020 devido à pandemia de covid-19, abaixo dos 5,7% projetados no anterior cenário adverso, com recuperações de 5,2% em 2021 e 3,8% em 2022.

“As atuais projeções apontam para uma redução do PIB de 9,5% em 2020, refletindo um impacto negativo muito marcado pela pandemia na primeira metade do ano”, pode ler-se no Boletim Económico do Banco de Portugal (BdP) conhecido hoje.

Face ao Boletim de março, o BdP sinaliza que a projeção de junho é revista em baixa, porque os desenvolvimentos que se seguiram a 12 de março, data de fecho da informação do boletim anterior, “foram mais negativos no primeiro semestre de 2020 do que os considerados no cenário adverso” previsto então, de uma queda de 5,7%.

As previsões do Governo apontam para uma queda do PIB de 6,9% em 2020, as do Conselho das Finanças Públicas de 7,5%, as da Comissão Europeia de 6,8%, as da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) de 9,4%, e as do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 8,0%.

“A redução projetada para o PIB em 2020 é muito significativa, excedendo largamente as quedas observadas nas recessões mais recentes, sendo necessário recuar aos anos 20 do século passado para encontrar uma queda desta magnitude”, segundo o BdP.

No entanto, “a recuperação a partir do segundo semestre de 2020 e em 2021 é mais acentuada”, caracterizando-se “por uma retoma mais célere do investimento – assumindo que as medidas de política adotadas limitam o impacto da crise sobre o tecido empresarial e que o investimento público se mantém relativamente dinâmico”.

Em termos de exportações, que a instituição prevê terem uma queda de 25,3%, a recuperação projetada “é mais lenta do que a observada na sequência das recessões anteriores, o que reflete as tensões comerciais existentes e, sobretudo, o comportamento das exportações de turismo”, que aumentaram nos últimos anos e foram muito afetadas pela pandemia de covid-19.

As exportações deverão recuperar em 11,5% em 2021 e 11,2% em 2022. Já as importações deverão ter uma quebra de 22,4% este ano, crescendo 13,5% em 2021 e 8,5% em 2022.

O banco central salienta que no primeiro trimestre “o PIB reduziu-se 3,8% face ao trimestre anterior, a maior queda desde que existem séries trimestrais para a economia portuguesa”, e projeta que no segundo trimestre “mais afetado pela pandemia e pelo impacto das respetivas medidas de contenção, a taxa de variação em cadeia da atividade deverá diminuir numa magnitude sem precedente histórico”, estimada em 15%.

A instituição prevê que com o levantamento das medidas de paralisação da atividade económica, “num contexto de relativo controlo da pandemia”, deverá haver uma retoma a partir do terceiro trimestre do 2020, o que levará a crescimentos económicos quer em 2021, quer em 2022.

“Assim, projeta-se que o PIB cresça 5,2% em 2021 e 3,8% em 2022. No final do horizonte de projeção, a atividade deverá situar-se num nível próximo do registado em 2019, mas consideravelmente abaixo do esperado antes da pandemia”, cerca de 6%, face ao projetado no Boletim de dezembro de 2019, de acordo com o BdP.

A inflação, estimada em 0,1% para 2020, deverá “manter-se em níveis muito moderados no período de projeção”, até 2022, de acordo com o documento, que prevê que “as pressões descendentes sobre os preços deverão predominar”.

O Banco de Portugal nota ainda que “em 2020, a balança de bens e serviços deverá voltar a registar um défice, o que já não se verificava desde 2011, em resultado da redução do excedente da balança de serviços, parcialmente compensado por um ganho de termos de troca muito significativo na balança de bens”.

“O saldo da balança corrente e de capital em percentagem do PIB deverá também beneficiar ao longo do horizonte de projeção das transferências das instituições europeias, em particular em 2020-21”, segundo o BdP.

O documento estima ainda um aumento do consumo público de 0,6%, influenciado, por um lado, “pelo forte crescimento da despesa em saúde suportada pelas administrações públicas no contexto da atual crise pandémica” e, por outro, pela diminuição do volume do consumo público, relacionada com a “diminuição da atividade nas administrações públicas, que foi refletida numa hipótese de redução do número de horas trabalhadas neste setor”.

Relativamente ao investimento público, “projeta-se uma aceleração em 2020, em resultado da trajetória considerada para o fluxo de fundos europeus e de um aumento temporário e de pequena magnitude associado à aquisição de equipamentos para o setor da saúde”, sendo que o investimento em geral deverá recuar 11% este ano.

O consumo privado deverá reduzir-se 9% em 2020, “mais acentuada do que a perspetivada para o rendimento disponível real”, parcialmente “mitigada pelas medidas governamentais”, segundo o BdP.

A taxa de poupança deverá aumentar em 2020, projeta o BdP, e “a um nível ligeiramente superior ao atingido durante a crise financeira de 2009”, e em termos intra-anuais pode ser atingido um máximo, no segundo trimestre de 2020, desde “o início dos anos 90” do século XX.

BdP mantém previsão da taxa de desemprego nos 10,1%

O Boletim Económico conhecido hoje aponta que, devido à contração da atividade decorrente da pandemia de covid-19, “o emprego deverá registar uma queda significativa em 2020 e a taxa de desemprego um aumento para cerca de 10%“, depois de 6,5% em 2019.

O valor de 10,1% da taxa de desemprego para 2020 – acima da previsão de 9,6% do Governo – já tinha sido adiantado, em março, no cenário base previsto no Boletim Económico, enquanto o cenário adverso apontava para os 11,7%.

“O impacto da crise sobre o mercado de trabalho tenderá a ser atenuado ou desfasado pela existência de políticas que visam preservar o emprego e a liquidez das empresas”, aponta o banco central, sustentando que “o perfil temporal das variáveis do mercado de trabalho dependerá do impacto e duração dessas políticas”.

Apesar da diferença considerável dos indicadores face aos valores registados em 2019, o Banco de Portugal refere que “o impacto da contração da atividade no emprego deverá ser mitigado e ligeiramente desfasado tendo em conta as medidas adotadas, como o lay-off simplificado”.

“Para 2021-22 antecipa-se uma recuperação do emprego, que não será no entanto suficiente para retomar o nível de 2019”, segundo o BdP, que faz os cálculos “num cenário em que a população ativa deverá permanecer relativamente inalterada em média no horizonte de projeção”, antecipando uma taxa de desemprego de 7,5% em 2022.

Segundo o documento, a evolução do desemprego “depende criticamente do impacto das medidas de apoio às empresas e famílias e da sua duração, que são determinantes na mitigação da destruição de capacidade instalada na economia associada à pandemia”.

“O prolongamento destas medidas deverá facilitar a manutenção da atividade e do emprego em empresas consideradas viáveis, mas em alguns casos poderá conduzir a um adiamento do processo de saída do mercado por parte de empresas sem capacidade competitiva, condicionando assim uma dinâmica endógena ao funcionamento da atividade económica”, explicam o documento, elaborado pelo Departamento de Estudos Económicos do BdP.

A instituição refere também que “as medidas de apoio existentes são necessariamente temporárias e a margem de ajustamento que concedem às empresas não altera o enquadramento institucional que rege o funcionamento do mercado de trabalho português”.

A taxa de desemprego prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal, em 2020, é de 13,9%, a da Comissão Europeia é de 9,7%, a do Conselho das Finanças Públicas é de 11%, a do Governo é de 9,6% e a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é de 11,6%.

Fonte: ZAP

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