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Home Ciência

Está explicado porque é que as crianças correm o dia todo (e não se cansam)

RedaçãoRedação PaivensePorRedaçãoandRedação Paivense
27 de Abril de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Está explicado porque é que as crianças correm o dia todo (e não se cansam)
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Um novo estudo mostrou porque é que as crianças conseguem geralmente brincar tanto tempo, quando muitos adultos já se cansaram de correr atrás delas.

De acordo com um novo estudo, publicado na revista científica Frontiers in Physiology, as crianças não só têm músculos resistentes à fadiga como também se recuperam muito mais rapidamente de exercícios de alta intensidade, mais rápido até do que muitos atletas.

A investigação, realizada por Sébastien Ratel, professor de fisiologia do exercício da Université Clermont Auvergne, em França, e Anthony Blazevich, professor de biomecânica da Universidade Edith Cowan, na Austrália, comparou a produção de energia e as taxas de recuperação pós-exercício de crianças entre os oito e os 12 anos, adultos que não treinavam nada e atletas com muita resistência durante provas de ciclismo.

“Durante muitas atividades físicas, as crianças podem cansar-se mais cedo do que os adultos porque têm uma capacidade cardiovascular limitada, tendem a adotar padrões de movimento menos eficientes e precisam de dar mais passos para percorrer uma certa distância. A pesquisa mostra que as crianças superaram algumas destas limitações“, explica Ratel, citado pelo Medical Xpress.

Tanto as crianças como o primeiro grupo de adultos que participaram no estudo não faziam atividade física regular. Por outro lado, o último grupo era formado por atletas que praticavam modalidades como triatlo, corrida de longa distância ou ciclismo.

Resultados

Cada grupo foi avaliado em duas formas diferentes de produzir energia. A primeira – aeróbica – usa oxigénio do sangue. A segunda – anaeróbica – não utiliza oxigénio e produz acidose e lactato (muitas vezes conhecido pelo termo incorreto de ‘ácido láctico’), que pode causar fadiga muscular.

A frequência cardíaca dos participantes, os níveis de oxigénio e as taxas de remoção de lactato foram verificados depois das tarefas solicitadas pelos cientistas para ver a rapidez com que os grupos se recuperavam da atividade física.

Em todos os testes, as crianças superaram os adultos que não treinam. “Descobrimos que as crianças usavam mais o metabolismo aeróbico e, portanto, ficavam menos cansadas durante as atividades físicas de alta intensidade”, explicou Ratel.

“Também se recuperavam muito rapidamente – até mais rápido do que os atletas com muita resistência – como demonstrado pela recuperação mais rápida da frequência cardíaca e capacidade de remover o lactato sanguíneo”, acrescenta.

“Isto pode explicar o porquê de as crianças terem a capacidade de brincar, brincar e brincar, muito depois de os adultos já se terem cansado de correr atrás delas“.

Implicações

De acordo com a dupla de cientistas, muitos pais querem sempre saber qual é a melhor forma de desenvolver o potencial atlético dos filhos. “O nosso estudo indica que a resistência muscular é geralmente muito boa nas crianças, por isso é melhor focarem-se noutras áreas da aptidão física, como técnica desportiva, velocidade ou força muscular”.

“Esta decisão pode ajudar a otimizar o treino físico das crianças para que tenham não só um melhor desempenho mas também para aproveitarem ainda mais o desporto“.

Além disso, com o aumento das doenças relacionadas ao sedentarismo, “é útil entender as mudanças fisiológicas que ocorrem com o crescimento e que podem contribuir para um maior risco dessas condições”, continua Ratel.

“A nossa investigação indica que a aptidão aeróbica, pelo menos no nível muscular, diminui significativamente quando as crianças entram na idade adulta – o que ocorre mais ou menos na altura em que surgem doenças como a diabetes”, justifica.

“Em pesquisas futuras, seria interessante perceber se as mudanças musculares observadas neste estudo estão diretamente relacionadas com o risco de doenças. Mas uma coisa é certa: não deixar fugir a criança que há dentro de nós parece ser muito saudável”.

Fonte: ZAP

Tags: Ciência & SaúdecriançasDestaquesaúde
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