No dia 10 de dezembro de 2023, assinalar-se-á o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e, à semelhança de anos anteriores e como forma de cumprir com a sua missão de consciencialização, o GRITAH dinamiza várias iniciativas alertando os cidadãos para a importância e necessidade urgente de aplicarmos os valores que regem aquela Declaração.
Uma dessas iniciativas, que conta com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, passará pela exposição, nos Paços do Concelho dos vários Municípios da região, da pequena e singela peça artística “O Espanto” – uma miniatura do livro da DUDH em cerâmica, realizada pelo jovem artista plástico Ugly Bald do CIPC Guimarães – No Convento, protegida dentro de uma pequena campânula de vidro que, simbolicamente, remete para o caráter precioso e sagrado daquela Declaração e para a necessidade dos jovens envolverem-se ativamente na sua proteção e defesa. O nome artístico “O Espanto”, lançado pelo contador de histórias da Casa das Cenas de Sintra, Jozé Sabugo, quer apontar para a surpresa com que as gerações mais jovens observam a dificuldade crescente de cumprir os direitos básicos de todos os povos do mundo e a ideia simples que a Declaração procura promover de que todos nascem com igual direito à felicidade, independentemente da latitude do globo em que nascemos.
O momento de partilha e encontro será no dia 10 de dezembro, pelas 17h30, na Casa da Cultura Leonardo Coimbra (Lixa) para o evento Lixa – Alma Lusitana. Inspirados pela história da cidade, falar-se-á de Direitos Humanos, poesia, história e liberdade, culminando com o lançamento da Agenda dos Direitos Humanos 2024, um instrumento com coordenadas educativas e culturais e várias sugestões com foco na saúde mental. A pré-reserva está disponível através das redes sociais do GRITAH e em breve serão anunciados os pontos de venda.
“Em tempos de complexidade crescente, de alguma confusão nas regras e informações intermináveis a que os jovens estão expostos e de polarização das sociedades e das opiniões públicas, queremos enfatizar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é âncora e chão comum de onde deve partir todo e qualquer debate – evitando uma excessiva relativização valorativa onde tudo passa a ser possível ou questionável, por um lado, e lembrando que há valores humanistas que nunca podem ser postos em causa e que devem antes servir de guia à nossa actuação.”