A Incubadora Regional de Inovação Social (IRIS), com sede em Amarante e apoiada pelo Instituto do Banco Europeu de Investimento, já está a atrair empreendedores da região, apesar de só estar no terreno desde setembro.
“Apesar de ainda não estarem formalizadas as candidaturas, nós já tivemos a procura. de uma forma espontânea de alguns projetos”, disse hoje à Lusa Liliana Ribeiro, representante do projeto.
A incubadora funciona no Parque Empresarial do Tâmega, em Amarante, e é uma iniciativa promovida pelo Instituto do Banco Europeu de Investimento (BEI) e pela associação sem fins lucrativos “PortusPark”, cofinanciada pelo programa Portugal Inovação Social.
Falando a propósito da visita da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, agendada para sábado, Liliana Ribeiro explicou hoje que a incubadora, para além de estar recetiva aos projetos que chegam e surgem espontaneamente, também “faz um esforço para a mobilização da sociedade civil, através do envolvimento dos municípios, das organizações com missão social, das empresas e da população em geral”.
Pretende-se, frisou, “uma maior consciencialização da importância da inovação social para resolver os desafios da região” e para criar condições para o surgimento de “novas ideias criativas e inovadoras que possam ser acompanhadas, no âmbito atividade da IRIS enquanto incubadora”.
À agência Lusa, Liliana Ribeiro assinalou que, nesta altura, está a ser lançado o plano de ação para 2018 “que terá uma componente muito forte no envolvimento da comunidade nos 11 municípios do Tâmega e Sousa, que são o alvo regional da incubadora”.
Ainda para este ano, acrescentou, está prevista a execução de um projeto na área da educação, que aponta para “uma maior sensibilização da comunidade educativa para esta questão da inovação social”.
Aquando da apresentação pública da IRIS, em abril do ano passado, foi destacado pelos seus parceiros o caráter inovador do projeto no plano nacional e europeu.
Francisco de Paula Coelho, representante do Instituto do Banco Europeu de Investimento, anunciou então que aquela instituição iria apoiar a incubadora com 210.000 euros, até 2020, por considerar que se tratava de um projeto que vai permitir “gerar e alavancar ideias inovadoras e potenciar sinergias” no domínio das políticas sociais. Assinalou ainda que se o projeto tiver sucesso é objetivo dos promotores replicá-lo noutras regiões do país e da Europa.
Liliana Ribeiro reforçou hoje que “o objetivo da criação desta incubadora na região do Tâmega e Sousa é exatamente criar um piloto que possa, de alguma forma, inspirar e capacitar outras regiões do país e da Europa a criar o seu próprio ecossistema de promoção da inovação social”.
O Instituto do Banco Europeu de Investimento é um dos parceiros mais ativos neste projeto, assumindo o papel de investidor social.
“O Instituto do BEI tem um envolvimento muito ativo e um interesse muito especial neste projeto”, destacou também a responsável da IRIS, indicando que aquele parceiro tem contribuído “para que os primeiros passos sejam dados com toda a consistência”.
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