Lampreia. Este peixe que outrora navegava no rio Paiva e que alcança o seu ponto de excelência neste mês, vai ser servido à mesa na décima edição dos “Fins-de-semanas Gastronómicos”.
Castelo de Paiva sempre teve uma ligação intima com a lampreia. Os mais antigos pescavam este peixe nas correntes do rio Paiva. Mantinham-nas nos seus poços de água até que as mulheres sábias da técnica da lampreia as confecionavam, originando o típico a tão apreciado arroz de lampreia.
Para aqueles que têm saudades do prato confecionado pelas suas mães, ou por mera apreciação do prato, no próximo fim de semana Castelo de Paiva dá a oportunidade de degustar deste prato típico da região.
Para os interessados, a lampreia será servida nos restaurantes aderentes no concelho, nomeadamente: A Casa do Zé – 255 689 929, Churrasqueira Ideal – 255 699345, Esplanada Jardim do Arda – 255 762 618, O Cantinho – 255 762 196, O Malhadoura – 255 699 927 e o Pinhal – 255 688306.
Os pratos de peixe que as terras paivenses conseguem oferecer são provenientes dos cursos de água que atravessam o
Concelho. Num tom mais dourado e para adocicar a boca, as rabanadas à moda de Paiva são também uma das atrações do fim de semana.A acompanhar, pode contar com o afamado Vinho Verde de Castelo de Paiva.
Para aqueles que não gostam de lampreia mas querem acompanhar os familiares e amigos que apreciam este peixe, os restaurantes aderentes têm ao dispor outros pratos, como o fumeiro tradicional.
Arroz de Lampreia
Faz-se uma vinha de alho com o sangue da lampreia, juntando: vinho tinto, alho, louro, salsa, sal e pimenta e a lampreia em postas. Pica-se a cebola e leva-se ao lume com o azeite. Deixa-se alourar e junta-se a marinada da lampreia, a refogar em lume brando. Depois de bem apurado adiciona-se a água necessária para a calda, junta-se o arroz e deixa-se cozer. Retificam-se temperos, polvilha-se com salsa picada e serve-se de imediato.
Acompanha este prato o afamado Vinho Verde de Castelo de Paiva.
Rabanadas à moda de Paiva
Corta-se um cacete às fatias não muito finas (o pão deve ser
da véspera). Entretanto leva-se ao lume uma calda com água, açúcar, pau de canela, casca de limão, um cálice de vinho do porto e deixa-se levantar fervura. De seguida molham-se nessa calda as fatias de pão e levam-se a fritar em óleo bem quente. Depois de prontas, fritam-se e passam-se por açúcar e canela.