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Home Agricultura

Maçãs com preços em alta, menos vinho e cerveja a estragar-se (os efeitos da pandemia)

RedaçãoPorRedação
15 de Julho de 2020
Reading Time: 4 mins read
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Maçãs com preços em alta, menos vinho e cerveja a estragar-se (os efeitos da pandemia)
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LexnGer / Flickr

A pandemia de covid-19 está a levar milhares de litros de cerveja a estragar-se, enquanto os produtores de vinho temem uma quebra na produção e, logo, nos lucros. Enquanto isso há menos maçãs e mais caras e as previsões apontam para uma quebra recorde na colheita de pêssegos e nectarinas.

As medidas de confinamento decretadas um pouco por todo o mundo devido à pandemia de covid-19 tiveram repercussões no consumo de diversos produtos e estão a ter forte impacto nas economias de todos os países afectados.

Em Portugal, “as restrições criadas pela covid-19 fizeram com que um número considerável de barris de cerveja tenha ultrapassado o prazo de validade, estando a ser devolvidos diariamente aos distribuidores”, como relata ao jornal i o secretário-geral da associação Cervejeiros de Portugal, Francisco Gírio.

Este responsável destaca que “o setor depende significativamente do canal horeca”, isto é, de hotéis, restaurantes e cafés, que constitui “cerca de 70% do consumo de cerveja, e em valor de negócio representa 75%”. Muitos milhares de litros de cerveja acabaram, assim, por estragar-se em armazém fruto do menor consumo nestes estabelecimentos.

“No que respeita às mais de cem micro-cervejeiras, localizadas de norte a sul do país, o impacto é ainda maior, pois mais de 95% do consumo de cerveja artesanal está centralizado nos hotéis, cafés e restaurantes, e também nas feiras e nos eventos que foram totalmente cancelados”, esclarece ainda Francisco Gírio.

Covid e mais doenças provocam ano difícil no Douro

O Douro poderá produzir entre as 198 mil a 224 mil pipas de vinho nesta vindima de 2020, o que reflecte um ano difícil na vinha com uma quebra na produção, fruto de menos cachos, mais doenças e mais tratamentos.

Esta previsão foi divulgada pela Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), cuja directora-geral, Rosa Amador, fala de uma colheita “bastante abaixo do ano passado”, em que a produção declarada foi “acima da média” e atingiu as 278 mil pipas de vinho (550 litros cada).

A previsão é inferior à média dos últimos seis anos, que ronda as 235 mil pipas de vinho, segundo Rosa Amador.

“Vai haver menos produção e há maiores custos de produção devido à necessidade de intervir mais a nível fitossanitário”, destaca esta responsável, salientando que logo no início do ciclo, verificou-se que os “cachos que apareceram foram substancialmente menos”.

Também se verificaram ataques de míldio, um fungo que pode infectar todos os órgãos verdes da videira, designadamente folhas, cachos e pâmpanos.

A instabilidade meteorológica que se verificou no Douro, entre Abril e Maio, com dias de chuva e frio intercalados com calor, exigiu atenção redobrada e obrigou à realização de vários tratamentos fitossanitários para travar a propagação de doenças.

Em Junho e em Julho, também se detectaram algumas situações de escaldão (em que o bago fica queimado) devido às temperaturas altas que se fizeram sentir.

Os produtores do Douro demonstram, assim, grandes preocupações com a diminuição da quantidade de vinho do Porto a produzir devido à crise criada pela pandemia de covid-19.

Em 2019, as vendas de vinho da região do Douro “atingiram um novo recorde”, com “um volume de negócios de cerca de 571 milhões de euros“, segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

Na semana passada, o IVDP anunciou que, “apesar dos constrangimentos causados pela covid-19”, já havia “sinais positivos nas exportações de vinhos da região do Douro”, com um crescimento em Junho, relativamente a Maio, de 14,7% no caso do vinho do Porto e de 19,4% quanto ao restante vinho do Douro.

Menos maçãs e mais caras

A nível da União Europeia (UE), espera-se uma redução do consumo de vinho da ordem dos 7%, bem como uma redução no consumo de carne da ordem dos 2,5%, de acordo com o último relatório com as previsões para os mercados agrícolas do espaço comunitário.

As perspectivas para o sector agro-alimentar da UE vaticinam uma queda de 2% na carne de aves, de 1,7% na produção de carne bovina e de 1,5% nas carnes ovina e caprina.

Por outro lado, a produção de carne de porco deve aumentar em 0,5%, com os preços a favorecerem o consumidor.

No sector dos cereais, espera-se uma queda de 2,7% na produção e uma descida 0,6% no seu consumo, como consequência do confinamento – a obrigatoriedade de permanência em casa levou as pessoas a procurarem menos as padarias.

As maçãs são também fortemente influenciadas pelo confinamento, com as colheitas a descerem e com um aumento de preços motivado pela elevada procura durante o confinamento.

No âmbito das frutas, destaque ainda para as previsões de um recorde em baixa na produção de pêssegos e nectarinas também fruto das condições climatéricas ao longo do ano. Isto implicará também um aumento nos preços.

Produção de azeite deve crescer 20% em 2021

Por outro lado, há boas perspectivas para a produção de azeite, considerando-se que o consumo na UE deverá crescer 6% neste ano, embora mantendo-se abaixo dos cinco anos anteriores. Para 2021, prevê-se um aumento no consumo de 20%.

Também o leite e os lacticínios vão sofrer um crescimento de 0,7% relativamente a 2019, sobretudo graças aos contributos de países como Alemanha, Itália, Espanha e Holanda.

Já as produções de açúcar e tomate deverão manter-se estáveis, enquanto se verificam ligeiras reduções no consumo ao nível da UE.

Fonte: ZAP

Tags: agriculturaCoronavirusCovidDestaqueEconomiaIndústria Alimentarvinho
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