
Muitos eleitores que seguem em confinamento não poderão votar nas eleições autárquicas. Segundo anunciou em um comunicado, “o Volt questiona a razão para os critérios não terem sido revistos e outras opções consideradas, como o voto por correspondência ou a contagem excecional destes votos nos dias a seguir às eleições, garantindo que cada voto fosse contabilizado”.
Além disso, o Volt apresenta um “desagrado pelo facto de a Assembleia da República, tendo tido tempo mais do que suficiente para o fazer, não ter demonstrado interesse em alterar uma Lei Orgânica que impediu e voltará a impedir vários milhares de eleitores exercerem o seu direito cívico e constitucional de votar”.
Segundo o partido português, a legislação atual não permitiu que 130 mil eleitores de votarem nas eleições presidenciais de 2021, mesmo que 246 mil deles tinham se inscrito na plataforma de voto antecipado até à semana anterior ao sufrágio. Além destes, outros 379 mil estavam em confinamento naquele momento por estarem infetados com a Covid-19 ou estavam sendo monitorados.
Agora, o Volt acredita que novamente vários eleitores não poderão participar do processo eleitoral, mesmo que tantos portugueses já tenham se imunizado contra o vírus. O partido candidata-se a três municípios durante as eleições autárquicas: Lisboa, Porto e Tomar. As eleições estão marcadas para o próximo dia 26 de setembro.