Um residente de Castelo e Paiva enfrenta problemas significativos com a instalação de painéis solares na sua habitação, um investimento realizado com a expectativa de diminuir os custos de energia elétrica.
Apesar da instalação de 18 painéis solares, a redução esperada nas faturas de energia não se concretizou, gerando frustrações e dúvidas sobre a eficácia da instalação.
Desde os primeiros meses após a instalação, o morador, que optou por manter o anonimato, procurou assistência técnica para compreender a razão pela qual a poupança de energia não estava alinhada com as suas expectativas. “Usamos principalmente dois computadores e os almoços são preparados numa placa e/ou forno que são praticamente novos”, relatou o morador. A casa tinha substituído aparelhos com oito anos de uso, esperando que os novos fossem mais eficientes e ajudassem a justificar o investimento inicial.
Comparativamente, observando a vizinhança que possui mais aparelhos e utiliza iluminação exterior — estratégias que o morador evita na tentativa de poupar energia —, as faturas deveriam apresentar uma diferença notável, especialmente porque outras residências também possuem painéis solares, ainda que em menor quantidade. Na procura de respostas, o morador contactou a Repsol, o seu fornecedor atual de energia, que sugeriu que o problema deveria ser tratado com a E-redes. Seguindo essa orientação, ele também consultou outro fornecedor, a Endesa, que confirmou que os valores de consumo estavam elevados e recomendou uma visita técnica específica da E-redes.
Após abrir o primeiro pedido na E-redes, o morador explicou a situação repetidas vezes a diferentes assistentes. “Fui orientado a realizar um procedimento para confirmar a contagem no quadro elétrico e disseram-me que na próxima ligação já teriam uma visão interna do que estava a acontecer, o que não ocorreu”, desabafou.
Até ao momento, a E-redes pediu que ele aguardasse uma resposta por e-mail, sem previsão de retorno, para verificar a correcção do envio dos painéis ou a existência de alguma cobrança indevida.Este caso destaca os desafios enfrentados por consumidores que procuram alternativas sustentáveis de energia, mas deparam-se com obstáculos técnicos e administrativos que frustram os seus objetivos de economia e eficiência energética.