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Home Castelo de Paiva

Moradores da região queixam-se das vespas asiáticas: saiba como amenizar o problema

Atualmente, está presente em quase todo o território nacional, com exceção de algumas áreas do Baixo Alentejo e Algarve, embora já existam registos no Algarve e até em São Miguel, nos Açores. A sua proliferação tem gerado impactos significativos na biodiversidade, na apicultura e na segurança pública.

Redação/PaivensePorRedação/Paivense
1 de Julho de 2025
Reading Time: 5 mins read
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Moradores da região queixam-se das vespas asiáticas: saiba como amenizar o problema

© Divulgação

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A vespa asiática (Vespa velutina), uma espécie invasora originária do Sudeste Asiático, tem causado crescente preocupação entre os moradores de várias regiões de Portugal. Introduzida no país por volta de 2011, provavelmente através de um carregamento de madeira descarregado no porto de Viana do Castelo, vindo de França, a espécie espalhou-se rapidamente. Atualmente, está presente em quase todo o território nacional, com exceção de algumas áreas do Baixo Alentejo e Algarve, embora já existam registos no Algarve e até em São Miguel, nos Açores. A sua proliferação tem gerado impactos significativos na biodiversidade, na apicultura e na segurança pública.

Uma ameaça à biodiversidade e à apicultura

A vespa asiática é uma predadora voraz, com especial impacto nas abelhas melíferas (Apis mellifera), essenciais para a polinização de culturas agrícolas e a produção de mel. Um único ninho pode consumir entre 700 gramas a um quilo de abelhas por dia, afetando gravemente as colmeias e a apicultura. Além disso, a vespa asiática ataca outros insetos polinizadores, como moscas e lagartas, comprometendo a polinização de plantas e a biodiversidade de ecossistemas locais, incluindo a rica flora de regiões como a Serra d’Arga. A predação de frutos maduros e néctar também prejudica pomares e vinhas, gerando perdas económicas para os agricultores.

Riscos para a saúde pública

Embora a vespa asiática não seja significativamente mais agressiva do que a vespa europeia (Vespa crabro), ela reage de forma intensa quando os seus ninhos são perturbados, podendo perseguir ameaças por centenas de metros. Um ninho pode conter entre 2 mil a 17 mil vespas, o que aumenta o risco em caso de ataque. As picadas são dolorosas e podem provocar reações alérgicas graves, incluindo choque anafilático em pessoas sensíveis. Em caso de picada, recomenda-se lavar a área com água e sabão, aplicar gelo para reduzir o inchaço e, se necessário, tomar analgésicos ou anti-histamínicos. Em situações graves, deve-se contactar o 112 imediatamente.

Como identificar a vespa asiática

Para evitar confusões com espécies nativas, que não devem ser eliminadas, é importante saber identificar a vespa asiática. Esta espécie mede entre 2,5 e 3,5 cm, tem um corpo predominantemente preto com uma faixa amarela fina no abdómen e um segmento abdominal alaranjado. As patas possuem extremidades amarelas, e a cabeça é preta com a face laranja ou amarelada. Os ninhos, geralmente construídos em árvores a alturas entre 5 e 10 metros, são esféricos, podendo atingir um metro de altura e 80 cm de diâmetro, com uma entrada lateral.

Prevenção e controlo

O combate à vespa asiática é desafiador, e a erradicação total parece improvável, mas é possível minimizar os seus impactos. O “Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal”, coordenado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), visa reduzir os impactos, erradicar novos focos e prevenir a disseminação.

O que fazer se encontrar um ninho?

  • Não tente destruir o ninho: A remoção deve ser feita por técnicos especializados, contactados através das câmaras municipais ou da Proteção Civil. Tentar destruir um ninho pode provocar ataques em massa ou a dispersão da colónia.
  • Reporte avistamentos: Utilize a plataforma STOPvespa (https://stopvespa.icnf.pt) para comunicar a presença de vespas ou ninhos, fornecendo fotografias e a localização exata. Mantenha uma distância mínima de 5 metros do ninho.
  • Evite armadilhas caseiras: Armadilhas com iscos como sumo de pera ou cerveja podem capturar insetos benéficos. Armadilhas seletivas, com feromonas ou iscos específicos, devem ser usadas apenas com orientação técnica.

Cuidados para evitar picadas

  • Mantenha portas e janelas fechadas ou use redes mosquiteiras, especialmente ao final do dia.
  • Evite movimentos bruscos ou tentar enxotar as vespas.
  • Use roupa que cubra a pele em áreas de risco, sobretudo ao nascer e pôr do sol, quando as vespas estão mais ativas.

Iniciativas locais

Autarquias como Cascais, Porto e Óbidos têm implementado medidas de controlo, incluindo a colocação de armadilhas seletivas e a destruição de ninhos. Em 2023, a Proteção Civil do Porto removeu centenas de ninhos, um aumento significativo face ao ano anterior. Apesar destes esforços, a proliferação da vespa asiática exige uma ação contínua e coordenada.

Perspetivas futuras

Embora a erradicação total seja improvável, a captura de rainhas fundadoras na primavera e a destruição de ninhos no verão podem limitar a expansão da espécie. Projetos como o VigiaVespa e o GESVESPA promovem a vigilância e a sensibilização pública. Estudos estão a explorar soluções de biocontrolo, como predadores naturais ou plantas carnívoras, embora estas opções ainda necessitem de maior seletividade.

A vespa asiática é um desafio que exige colaboração entre moradores, autarquias e autoridades. Reportar avistamentos, evitar intervenções por conta própria e adotar medidas preventivas são passos essenciais para proteger as abelhas, a fauna, a flora e a segurança pública. Se avistar um ninho, contacte as autoridades e mantenha a calma – juntos, podemos mitigar os impactos desta espécie invasora.

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