A munição utilizada para matar a vereadora e ativista comunista Marielle Franco do PSOL e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, fazia parte do lote UZZ-18. O lote foi vendido para a Polícia Federal de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006. As polícias Civil e Federal vão iniciar um trabalho conjunto para tentar descobrir se houve desvio do material.
Perícia da Delegacia de Homicídios da capital, responsável pela investigação da morte de Marielle, aponta que a munição usada no assassinato da vereadora foi usada pela primeira vez no crime, ou seja, não tinha sido recarregada e é original.
INQUÉRITO DA PF
Em nota, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar “a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas” no local das mortes de Marielle e Anderson. De acordo com a nota, “a Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro”.
Ativistas dos Direitos Civis também foram ameaçados nesta ocasião e sofreram com crimes da toga em processo. Inclusive a possibilidade de ocorrência (distribuição das armas usadas nas chacinas de Osasco e Barueri, São Paulo) foi mencionada por membros da Máfia Togada ligados à juíza CARLA DUMONT OLIVEIRA DE CARVALHO que efetivou as ameaças e negativa de prestação jurisdicional em autos de processo judicial (JEF – TRF1) e denunciada nas redes sociais em 24 de agosto de 2015.