A agência espacial norte-americana publicou as últimas imagens de inéditas nuvens “de grande altitude”, detetadas na zona temperada do norte de Júpiter.
A fotografia foi tirada pela sonda Juno que se encontrava à distância de 6200 quilómetros das camadas superiores das nuvens. Durante um longo período de tempo os cientistas tentaram descobrir a profundidade deste turbilhões que fazem parte do cinturão e formam um desenho tão complexo.
Os dados, recolhidos por Juno, mostram que as estruturas nubladas penetram profundamente na atmosfera do planeta.
A sonda Juno foi lançada em agosto de 2011. Cinco anos depois, a sonda posicionou-se numa órbita estável em torno de Júpiter. O aparelho aproxima-se do planeta gasoso a cada 53 dias.
As missões da sonda são muito variadas, mas o seu objetivo principal passa por recolher mais informação sobre a atmosfera, o núcleo e os campos magnéticos e gravitacionais de Júpiter.
Até agora, a sonda Juno tem tirado fotografias dos polos de Júpiter, registando fenómenos estranhos, tais como a formação de nuvens e auroras polares no planeta.
Recentemente, um grupo de cientistas dos Estados Unidos descobriu mais 12 luas em torno de Júpiter, conjeturando que as suas órbitas opostas resultam de colisões entre outros corpos celestes maiores.
Com a descoberta destas novas luas – observadas pela primeira vez em 2017 – sobe para 79 o número de satélites que orbitam o maior planeta do Sistema Solar.