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Home Ciência

Ninguém consegue decifrar inscrições misteriosas encontradas em folhas de palmeira

RedaçãoPorRedação
19 de Julho de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Ninguém consegue decifrar inscrições misteriosas encontradas em folhas de palmeira
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Uma inscrição antiga, numa Língua que ninguém consegue identificar, está entre os mais de 70 mil manuscritos recolhidos de diferentes lugares na Índia e que fazem parte do acervo da Biblioteca de Manuscritos Orientais do Governo, na cidade de Chennai, no sul do país.

Não há informações sobre a origem desse obscuro e antigo manuscrito, escrito em folhas de palmeira.

“Não temos registo deste documento. Ele fazia parte da colecção quando a biblioteca foi aberta em 1869”, diz o bibliotecário Chandra Mohan em declarações à BBC.

“A nossa biblioteca abriga 50.180 inestimáveis manuscritos em folhas de palmeira, 22.134 em papel e 26.556 livros de referência”, frisa Mohan. E destes todos, mais de 49 mil são escritos em sânscrito (a Língua ancestral da Índia e do Nepal), e outros 16 mil em Tamil, uma Língua falada no sul da Índia.

Muitas das preciosas folhas de palmeira e placas de cobre do acervo da biblioteca vêm das colecções particulares do engenheiro escocês Colin Mackenzie, o primeiro topógrafo-geral da Índia, um cargo criado em 1815, nos tempos em que o país asiático fazia parte do Império Britânico.

O coronel Mackenzie chegou à Índia em 1783, e tinha um grande interesse em matemática e idiomas.

“Ele conseguiu que alguns dos seus funcionários viajassem por todo o país, especialmente pelo sul, para colectar estes manuscritos”, refere Mohan durante uma entrevista ao jornal The Hindu. Ele reuniu obras de literatura, história, medicina e natureza pertencentes a diferentes períodos.

Na biblioteca

Mackenzie morreu em 1821, e a sua colecção foi comprada pela Companhia das Índias Orientais e agrupada em três, tendo uma parte sido enviada para Chennai, no sul da Índia.

Dois outros oficiais da empresa, C.P. Brown e T. Foulkes, também tinham a sua própria colecção.

Um professor de Sânscrito da Universidade Presidency, de Calcutá, identificado apenas como Pickford, teve o papel crucial de reunir todos estes documentos sob um mesmo tecto.

Mais recentemente, a biblioteca foi transferida do campus da Universidade de Madras para o sétimo andar da Biblioteca Anna Centenary, em Chennai.

A biblioteca abriga manuscritos em várias outras Línguas, incluindo Telugo (falado na Índia), Urdu (Paquistão, Bangladesh e partes da Índia e Nepal) e Persa.

Académicos de todo o mundo – uma média de 90 por dia – visitam a biblioteca para estudar as informações contidas nos documentos.

Possíveis conexões do Século XVI

Um desses estudiosos, que visitou a biblioteca em 2008, encontrou este manuscrito não identificado.

“Ele acreditava que os manuscritos vieram de Karnataka e que provavelmente pertenciam ao período de Krishnadevaraya”, diz Chandra Mohan.

Krishnadevaraya era um guerreiro do século XVI que governou o antigo Império Vijayanagara, uma monarquia hindu do sul da Índia, durante cerca de duas décadas.

O bibliotecário Chandra Mohan diz que não há como confirmar a teoria do estudioso e está a pedir a ajuda de académicos para decifrar o documento.

O manuscrito não identificado é distribuído em quatro páginas – e está na sala de exibição da biblioteca.

“Em 1965, publicamos um anúncio num jornal regional e pedimos a linguistas e académicos para nos ajudarem a identificar a inscrição, mas não obtivemos qualquer resposta”, constata Mohan.

A biblioteca está agora empenhada em preservar o manuscrito. A esperança é que um visitante o descodifique um dia.

Uma combinação de métodos químicos e manuais está a ser usada para evitar a deterioração do documento. “A cada três meses, usamos óleo de capim-limão e óleo de citronela para preservar as cópias“, refere Mohan.

“Também incorporamos a tecnologia moderna e agora plastificamos vários documentos, além dos nossos esforços de digitalização e transcrição”, acrescenta.

O governo do Estado de Tamil Nadu concedeu à biblioteca 45 mil dólares para modernizar e digitalizar o seu conteúdo.

O processo de recuperação do documento vai, provavelmente, torná-lo mais fácil de ler. Mas será que isso pode levar à sua identificação?

“Talvez, em algum momento no futuro, um académico nos possa fornecer mais informações sobre este manuscrito. Ou então todas as informações serão perdidas”, conclui Mohan.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueÍndiaLinguísticaLiteraturaMundo
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