O Jornal Paivense apurou denúncia feita por moradores do Edifício Sol Nascente, na freguesia de Bairros, em Castelo de Paiva, devido a problemas no saneamento que, desde 2002, apesar de sucessivos apelos dos habitantes, até a presente altura não foram resolvidos ao longo das diversas administrações municipais.
O facto é que a resolução do problema é relativamente simples, e dependeria da colocação de uma bomba, e da construção de uma elevatória. Dada a ausência de respostas da CM de Castelo de Paiva, moradores relaram os problemas causados pela falta do saneamento e das soluções ora prometidas: “temos as garagens neste estado, alagadas. Não se aguenta o cheiro, estão a estragar as coisas dos condóminos, como se pode ver, e a continuar assim só de barco é que se pode entrar na garagem”, afirma.
Na página do Facebook do Edifício Sol Nascente é possível constatar diversas denúncias sobre o mau cheiro ocasionado pelo transbordo de esgoto, devido a falha de saneamento do local: “É do nosso conhecimento que foram feitas estações elevatórias em lugares com muito menos população que a nossa, que é o caso da Ranha, e a Feitoria que tem uma população que não se compara ficou para trás. Em frente ao edifício passa um rego que toda a gente sabe que com o tempo quente, devido ao que lá passa, é um cheiro que não se aguenta. Tudo isso já foi comunicado à Câmara e a Junta de freguesia de Bairros, e nada foi feito, nem sobre o rego, e nem resolve-se a questão do saneamento”.
Outro morador fala ao Jornal Paivense que sente-se abandonado pela administração municipal, e não pode contar com o poder público:”Depois de ter ido à Câmara reclamar e pedir para ver se o problema do saneamento era resolvido, problema que já se arrasta desde quando o prédio foi construído, em 2002, e depois de tantas promessas tanto do executivo anterior como do executivo em funções, que havia nos dado mais esperanças de resolver o problema, o que é certo é que até agora nada foi resolvido. Sinto-me enganado”.
O Paivense constatou que o estado é de calamidade nas instalações do edifício, e dá voz à população que sofre com o problema há mais de 16 anos.