A PJ, mais concretamente a sua Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, tomou conta do processo de investigação cujo objetivo é entender quem está por detrás do ciber ataque que teve como algo a Vodafone Portugal. Esta mesma unidade lançou um repto para que as empresas invistam e “recorram à segurança informática” para fazer face a “uma nova realidade” que é a cibercriminalidade associada às modernas tecnologias.
Os responsáveis pela investigação não quiseram comentar se este ataque informático à Vodafone foi uma tentativa de extorsão por parte dos piratas informáticos, remetendo eventuais explicações sobre o assunto para a Vodafone.
Por outro lado a operadora comenta que não tem a certeza absoluta se os dados dos usuários foram ou não comprometidos mas que, até à data, tudo indica que não.
“Já recuperámos os serviços de voz móvel e os serviços de dados móveis estão disponíveis exclusivamente na rede 3G em quase todo o país mas, infelizmente, a dimensão e gravidade do ato criminoso a que fomos sujeitos implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos”, revelou a empresa em comunicado.